NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE O ATENDIMENTO AOS PACIENTES COM SUSPEITA DE FEBRE AMARELA Em resposta à nota enviada pela assessoria do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA) aos veículos de comunicação, informamos:
O Governo do Estado, através de sua Secretaria de Saúde entrou em contato e visitou o CASU solicitando a abertura e funcionamento de 16 leitos clínicos e 4 leitos de semi-intensivo para o atendimento aos pacientes com suspeita de febre amarela classificados no Grupo B, de acordo com critérios de classificação do protocolo médico. O CASU possui ampla e moderna infraestrutura que foi colocada à disposição do Estado para colaborar no atendimento aos pacientes com suspeita de febre amarela.
Após aprovação da Unidade do CASU como referência para receber estes pacientes classificados no Grupo B, uma equipe técnica do Casu formada pela Dra. Daniela Genelhu, Dr. Diogo Moreira, Dra. Sabrina Guerson e enfermeira Priscila Cunha Montesano, com a presença do Superintendente de Gestão da Secretaria Municipal de Saúde, Sr. Elias José de Oliveira, foram ao Pronto Atendimento Microrregional (PAM) para uma conversa técnica de apresentação da equipe do CASU para apresentação à equipe que está trabalhando com pacientes de febre amarela acerca do manejo clínico destes pacientes classificados no Grupo B. Mediante determinação da Secretaria Estadual de Saúde, as internações no CASU dos leitos clínicos deveriam ser iniciadas no dia 21/01/2017, último sábado.
É preciso ressaltar que NÃO houve desrespeito ao fluxo de atendimento. As transferências devem seguir critérios clínicos estabelecidos no protocolo médico e NÃO são determinadas pela administração do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. Quem define fluxo de atendimento é a Secretaria Estadual da Saúde. Em nenhum momento a Dra. Daniela e a equipe médica do CASU forçaram a transferência de pacientes do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora para outra unidade hospitalar. Através desta nota enviada aos meios de comunicação de Caratinga, pelo Bispo e assinada pelo Bispo Dom Emanuel evidencia total desconhecimento dos procedimentos de manejo clínico. Os três médicos da equipe do CASU também fazem parte do Corpo Clínico do HNSA e têm livre acesso à Instituição. Esta visita foi uma conversa técnica entre médicos, comum nestes tipos de situação e, em momento algum “os ânimos se exaltaram”, conforme é informado na nota, nem tão pouco a equipe médica foi convidada a se retirar. Os médicos do CASU se apresentaram, se colocaram à disposição, e cordialmente deixaram o PAM.
De acordo com o fluxo estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde, todos os pacientes com sintomas de febre amarela receberão o primeiro atendimento no Pronto Atendimento Microrregional (PAM). Após a triagem, realizada pelo médico, o paciente será classificado e encaminhado através da Central de Regulação de Leitos para a unidade hospitalar designada pela Secretaria Estadual da Saúde.
Esta declaração nos causa muito espanto e é motivo de lamento. Uma unidade de saúde deve estar preocupada com o melhor atendimento aos pacientes e não dificultando o acesso dos pacientes aos serviços de saúde.
A porta de entrada dos pacientes com suspeita de febre amarela é o PAM. “Enviar pacientes para o CASU depois que o hospital estiver lotado” é o mesmo que privar os usuários de um atendimento digno, de qualidade num momento em que sua vida está em risco.
A FUNEC, através de seu Centro de Assistência à Saúde – CASU, não poupou esforços e se colocou imediatamente ao lado do Poder Público e da população usuária do serviço público de saúde no combate à febre amarela que tanto nos preocupa.
Colocamos nosso pessoal, nossas instalações e toda nossa atenção no combate a essa doença que é grave e põe em risco as pessoas afetadas. Nossa preocupação é a vida. Este é o bem mais precioso.
Assim, lamentamos e registramos nossa discordância com o relato inverídico descrito na nota divulgada pelo HNSA, bem como de quaisquer atitudes que busquem mudar o foco principal desta luta, que não pode e não deve ser relegada a um segundo plano, neste momento tão delicado, provocado por um surto que colocou Minas Gerais em estado de emergência.
Por isso, continuaremos a fazer nossa parte e contamos com o apoio de todos.
Assessoria de Comunicação Fundação Educacional de Caratinga – FUNEC Centro de Assistência à Saúde Unec – CASU