Escola Professor Jairo Grossi publica primeiras redações dos alunos do ensino fundamental I
CARATINGA – Na sexta-feira (10), as crianças do primeiro ano do ensino fundamental da Escola Professor Jairo Grossi lançaram o livro “Histórias para Ler e se Emocionar”. A coletânea de redações infantis está em sua sétima edição e para apresentá-la ao público foi preparada uma noite de autógrafos com as famílias dos pequenos escritores.
De acordo com a supervisora pedagógica Angélica Nunes Cota, a proposta de publicar livros é estimular a leitura e a escrita assim que as crianças são alfabetizadas. “Percebemos uma empolgação muito grande, os alunos se sentem mesmo escritores e leitores, ficam muito felizes e empolgados. Eles fazem também desenhos para ilustrar o texto, e os pais se envolvem escrevendo uma biografia do filho. Condensamos esse material e o resultado está aí”, descreve.
Suelaine Ramos é uma das professoras do primeiro ano e conta que, mesmo para quem já possui longa carreira na área da educação, o momento da primeira redação dos alunos é sempre cheio de significados. “Cada ano traz uma surpresa, um aprendizado novo. Nós fazemos um trabalho de ‘fada’ para que eles cheguem à primeira produção. É muito gratificante e emocionante entregar o resultado desse trabalho”, comenta.
CRIATIVIDADE
Os temas das redações foram os mais variados. Cada pequeno escritor era livre para deixar a imaginação fluir. Hércules Silveira Rocha Filho, um dos alunos do primeiro ano, escreveu sobre uma criança que sonhou com livro que leu. “Gostei muito de escrever e colorir”, afirma. A colega Maria Eugênia Gomes Pena contou a história de uma menina abandonada que teve final feliz. “Ela encontrou uma moça que cuidou dela, deu banho e comida”, descreve. Já o pequeno Augusto Gussen Fernandes falou sobre um livro que caiu nas profundezas de uma lagoa. “Escrever é muito legal”, destaca.
Para as famílias, a experiência de ver a criança inventar um novo mundo com suas próprias palavras é ainda mais gratificante. É o que afirma a mãe do Augusto, Cristiane Balieiro Abgussen. “Passa pela minha mente a história dele desde bebê até se tornar esse ‘mini-homem’. E a leitura é muito importante, principalmente quando vemos que no mundo de hoje quase ninguém mais lê. Temos que incentivar ao máximo, porque isso faz a pessoa evoluir, aumentar em cultura, em tudo na vida”, comenta.