Tenho visto muitos elogios ao Campeonato Regional de Inhapim organizado pelo meu amigo Carlos Roberto Viggiano. Certamente todos merecidos pela ótima organização que temos visto no certame. Isso faz obviamente surgirem comparações com o campeonato anualmente promovido pela Liga Caratinguense de Desportos. A grande maioria dos comentários em redes sociais principalmente “detonando” o Regional promovido pela LCD. Entretanto, algumas verdades precisam ser ditas. Além de toda a competência comprovada em organizar de Carlos Alberto, do apoio que recebe da administração municipal já que ocupa um cargo de confiança na área. Não posso deixar de dizer que todos os clubes que participam da competição estão em dia com suas obrigações junto á organização. A premiação de R$ 10.000 e fruto da arrecadação com a taxa de inscrição de 500,00 de cada clube. Todos pagaram antes do primeiro jogo. Quem não paga não joga. A arbitragem é paga por cada time mandante. Bem diferente do Regional da LCD onde o departamento de esporte da prefeitura banca as taxas de arbitragem para os times da cidade. Posto isso, chego a conclusão que se todos cumprissem com sua parte, poderíamos sim promover um Regional tão ou mais organizado que Inhapim. Sem dúvida, o Regional de Inhapim é um grande sucesso de organização. Porém, cada um cumprindo sua parte.
Em se tratando de clubes tradicionais que infelizmente desapareceram do cenário esportivo regional, em Inhapim não é muito diferente. O que falar dos tradicionais, Botafogo e Faixa Azul? Que grandes clássicos protagonizaram nos áureos anos 80? Tudo apenas na lembrança de quem teve o privilegio de viver tal época.
Mineiro: Liderança azul
Depois da sexta rodada do Campeonato Estadual, a liderança mudou de mãos outra vez. A derrota do Uberlândia para o Boa Esporte acabou com a invencibilidade do time do Triângulo. Isso abriu caminho para os grandes. Porém, o América jogou muito mal e perdeu merecidamente para o Tricordiano.
O Atlético teve uma tarde de Robinho. A atuação do camisa 07 foi digna de um grande reforço que chegou para ser referência na Libertadores. Passes, dribles e três gols marcaram a melhor atuação dele desde que chegou. Atuação que enche o atleticano de esperança para o objetivo maior que é o bi da competição sul-americana. Embora o primeiro tempo tenha terminado em zero a zero, a atuação já era boa de todo o time. Porém, o time de Tombos não conseguiu manter a pegada e marcação forte do primeiro tempo.
O Cruzeiro venceu, mas novamente não convenceu. A vitória por 1 a 0 sobre a Caldense deixou a Raposa na liderança com 14 pontos. Porém, o desempenho ainda esta longe de deixar o torcedor confiante. O resultado pode aliviar um pouco a pressão sobre Deivid. Entretanto, é preciso jogar bem. É impossível um time grande se sustentar ao longo de uma temporada inteira se apoiando apenas nos resultados. Em algum momento o resultado não virá. Não me lembro de ver um líder tão contestado como o Cruzeiro no momento.
Velhinhos no comando
Quando vejo Magno Alves aos 41 anos garantindo a vitória do Fluminense, Ricardo Oliveira aos 37 fazendo os dois gols no clássico Santos e Corinthians, tenho ainda mais convicção que a qualidade do futebol jogado no Brasil é bem discutível. Sem dúvida ambos são jogadores de qualidade. Sabem se posicionar e tem faro de gol. Porém, não podem ser as soluções para suas equipes. Num Brasileirão longo de 38 rodadas fica impossível imaginar que manterão o pique.
Rogério Silva
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