Por favor
Não mate o que resta de meu amor
Não me derrube em teu seio cor de mel
Não me triture como em um moinho, um papel
Não me abandone, nem que eu peça para o seu bem
Não me troque nunca, por favor, pelo amor de ninguém
Não quero que perca teu olhar e tua ternura
Não quero que tua beleza deixa de ser coisa tua
Por favor
Não mate o que resta de meu amor
Mesmo que eu use uma rima infame como “dor”
É exatamente ela que eu sinto
Quando mata o que resta de meu amor
Por favor
Devolva o que resta de meu amor
Paulo Bonfá
Produtor Cultural
luadecera.blogspot.com