BELO HORIZONTE – Partindo do princípio de que a recuperação do Rio Doce começa com a preservação dos rios afluentes, a presidenta do CBH-Caratinga, Nádia Rocha, participou na última segunda-feira (2) de uma audiência pública promovida pela Comissão de Acompanhamento do Acordo de Mariana da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A agenda foi uma articulação dos Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce para que as reivindicações dos colegiados sejam incorporadas ao relatório da ALMG, que será encaminhado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Nossa presença na Assembleia Legislativa tem a missão de mostrar que o CBH-Caratinga, junto aos outros CBHs, no modelo de integração, é um ente estratégico na repactuação. O nosso Comitê tem planos, programas e ações positivas e que geram resultados significativos”, reforçou Nádia.
Defendendo o modelo de integração, ela ainda completou que “a recuperação do Rio Doce se dá pela recuperação dos afluentes. Todo recurso alocado nas sub-bacias reflete na produção de água que vai para a calha do Rio Doce”.
Posicionamento da Comissão
A Assembleia Legislativa, através da comissão, entende que os Comitês têm participação decisiva e legítima no processo de elaboração do acordo e devem participar da mesa de negociação.
“A audiência foi fundamental para entendermos as contribuições e participação dos CBHs neste processo. Ao final do encontro, aprovamos uma solicitação, que será enviada formalmente aos Comitês, para que nos encaminhem seus planos de trabalho e planejamentos. Vamos direcionar como proposta aos órgãos responsáveis que estão construindo o acordo de repactuação. Esse é o nosso compromisso”, declarou o deputado Ulysses Gomes, presidente e relator da Comissão Extraordinária de Acompanhamento do Acordo de Mariana.
Informações e foto: Prefácio Comunicação