Municípios da região com alta incidência para Dengue e Chikungunya

DA REDAÇÃO- Minas Gerais está em alerta devido aos casos de Dengue e Chikungunya, neste início de 2024. Se tratando dos municípios que fazem parte da Superintendência Regional de Coronel Fabriciano, alguns estão com incidência considerada muito alta. É o caso de Antônio Dias, Dionísio, Ipaba, Ipatinga, Jaguaraçu, Joanésia, Marliéria, Mesquita, Pingo d’Água, Santana do Paraíso, Timóteo e Vargem Alegre.
Em seguida, com alta incidência estão os municípios de Belo Oriente e Naque. Já Açucena, Braúnas, Bugre e Coronel Fabriciano apresentaram resultado médio.
Bom Jesus do Galho, Caratinga, Dom Cavati, Iapu, Inhapim, Periquito, Santa Bárbara do Leste e São João do Oriente estão com baixa incidência acumulada para as doenças.
Nenhum caso de Zika foi registrado nas quatro últimas semanas. O acumulado de todos os municípios da regional é de 1.873 casos prováveis de Dengue e 3.341 de Chikungunya.
MINAS
Até 15/01, Minas Gerais registrou 11.658 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 3.983 casos foram confirmados para a doença. Até o momento, não há óbitos confirmados por dengue no estado e três óbitos estão em investigação.
Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 1.726 casos prováveis da doença, dos quais 1.223 foram confirmados. Até o momento, um óbito foi confirmado por Chikungunya em Minas Gerais e nenhum óbito está em investigação.
Quanto ao vírus Zika, até o momento, não foram registrados casos prováveis, nem confirmados da doença. Também não há óbitos confirmados ou investigação por Zika em Minas Gerais.
Hospital Márcio Cunha em capacidade máxima
Por meio de nota, o Hospital Márcio Cunha informou que enfrenta um aumento significativo na demanda por atendimentos e ocupação dos leitos de internação, devido ao surto de dengue e chikungunya (arboviroses causadas por vírus transmitidos mosquito Aedes aegypti), que atinge todo o estado de Minas Gerais, bem como a região do Vale do Aço.
Diante desse cenário, o hospital opera em sua capacidade máxima de atendimento, uma situação que é inerente aos atendimentos habituais em saúde. “O hospital destaca que estão sendo praticados todos os esforços necessários para minimizar o impacto e garantir assistência de qualidade aos assistidos, visando melhor servir à população. O HMC conta com a compreensão e colaboração de toda a comunidade, que são essenciais neste momento crítico de saúde pública”, disse.
VACINA
Em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina contra a dengue, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) se reuniu, nesta segunda-feira (15) com a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), colegiado de caráter consultivo, para debater estratégias de utilização do quantitativo disponível. Essa é uma etapa fundamental no processo de incorporação da vacina e definição de estratégia de imunização, além de reforçar o compromisso da atual gestão do Ministério da Saúde com a ciência.
O próximo passo é definir a operacionalização, como público-alvo e das regiões para aplicação das doses. Essa estratégia será pactuada na próxima Comissão Intergestores Tripartite (CIT), foro permanente de negociação, articulação e decisão entre gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS). A distribuição das doses deverá ser escalonada ao longo do ano, conforme o cronograma de entregas da empresa. Após a definição em conjunto com estados e municípios, o Ministério da Saúde irá divulgar a estratégia de vacinação e o público prioritário. A previsão é que a reunião aconteça ainda em janeiro.
Segundo os especialistas da CTAI, o Ministério da Saúde deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a vacinação na faixa etária entre 6 e 16 anos, conforme preconizou o Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE) sobre Imunização da OMS. Com este cenário, a Pasta, em conjunto com estados e municípios, deve definir qual idade será priorizada, diante do quantitativo de doses reduzido.
O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. O Ministério da Saúde incorporou a vacina, conhecida como Qdenga, em dezembro de 2023. A inclusão foi analisada de forma célere pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec) e passou por todas as avaliações da comissão, que recomendou a incorporação. Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,2 milhões de doses entre fevereiro e novembro de 2024. Outras 1,2 milhão doadas pela empresa estão em processo de tratativas para viabilizar o processo de doação. O esquema vacinal é composto por duas doses e a expectativa é que cerca de 3,2 milhões de pessoas sejam vacinadas.

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