
Foto feita em maio de 2015 mostrava que o parque estava praticamente abandonado (Foto: Arquivo DIÁRIO)
Obra foi anunciada em 2014, tinha expectativa de término para o ano seguinte e não foi concluída
CARATINGA- A 5ª Promotoria de Justiça (área Habitação e Urbanismo) do Ministério Público de Caratinga, instaurou inquérito civil para acompanhar a revitalização do Parque de Exposições João da Costa Mafra, para a “realização de eventos, feiras, simpósios, congressos e para a prática de esportes pelo município de Caratinga”.
A modernização do Parque de Exposições faz parte do Pacote de Obras, anunciado pela Prefeitura de Caratinga em abril de 2014. Foram anunciados investimentos no valor de R$ 1.841.666,67, sendo R$ 1.657.000 por meio de emenda parlamentar e mais R$ 184.166,67 de recursos próprios da Prefeitura.
Em 2013, o então prefeito Marco Antônio assinou em Belo Horizonte um convênio para receber da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) a liberação de R$ 100 mil para serem aplicados na revitalização do espaço. Já no ano seguinte, assinou o termo de autorização para dar início às obras de revitalização durante cerimônia de apresentação do novo projeto arquitetônico. Apesar do anúncio de melhorias no local que contemplariam construção de centro de eventos, campo de futebol e muro frontal, conforme placa afixada no local que datava o início das obras em 15 de maio de 2014 e o término para 15 de maio de 2015, pouco ou nada foi feito.
CONTRATO PRORROGADO PARA 2018
De acordo com informações do contrato, recentemente foi assinado um Termo Aditivo ao Contrato de Repasse, entre a União Federal, por intermédio do Ministério do Turismo, representado pela Caixa Econômica Federal e o município de Caratinga, através do prefeito Welington Moreira (DEM), para alterar o término da vigência contratual da obra para maio de 2018.
O DIÁRIO DE CARATINGA entrou em contato com a Prefeitura para saber o posicionamento da atual gestão, em relação à continuidade da obra, a partir da prorrogação do contrato. No entanto, até o final desta edição, não houve resposta.