Enquanto nosso principal campeonato de futebol não se inicia, seguimos recordando alguns dos grandes craques que fizeram história atuando em nossos campos. Alguns para nossa alegria, desfilam simpatia entre nós. Na coluna de hoje relembro dos craques que marcaram história. Pina, foi um dos melhores atacantes de sua época. Um centroavante que sabia se colocar na área, incomodava os beques o tempo todo, e não desperdiçava muitas oportunidades de balançar as redes adversárias. Com a camisa do América fez muitos gols. Porém, se precisasse de alguém para defender a meta, lá estava o grandalhão para colocar as luvas e defender o gol como um especialista na posição. Poucos jogadores de seu tempo foram tão versáteis.
Bebeto era um jogador clássico. Atuando como zagueiro ou volante posição que que esbanjava qualidade no passe e bela visão de jogo. Seu porte físico as vezes enganava o adversário fazendo parecer que era lento e desatento. Entretanto, dominava a “meiuca” como poucos e dava um toque de classe todo especial. Marcou época nos dois maiores clubes da cidade. América e Caratinga tiveram o prazer de contar com seu belo futebol.
Mineiro: Galo na frente
A primeira partida da decisão do título mineiro foi um jogo muito bom. Cheio de alternativas e oportunidades para ambos. Até o primeiro gol atleticano o jogo se mostrava equilibrado. Os dois goleiros já haviam sido exigidos. Porém, nua falha de marcação da defesa cruzeirense e claro méritos da ótima cobrança de falta de Otero de todo o oportunismo de Ricardo Oliveira o alvinegro saiu na frente e passou a dominar as ações. A Raposa visivelmente sentiu o gol. Dava pra ver na expressão dos jogadores celeste que emocionalmente sentiram o golpe. O Atlético soube se aproveitar e praticamente matou o jogo marcando mais duas vezes.
O segundo tempo Mano Menezes tentou organizar melhor sua equipe pra diminuir o prejuízo. Criaram algumas oportunidades e esbarraram no goleiro Victor. O gol de Arrascaeta premiou a melhor organização e disposição da Raposa no segundo tempo. Entretanto, não tem como negar que a vantagem atleticana para o confronto da volta é enorme. Num clássico não basta simplesmente ter o melhor elenco. É preciso também ter mais disposição e equilíbrio emocional.
Carioca: Vascão na frente
Não dá pra dizer que a decisão entre Vasco e Botafogo era a mais previsível do estadual do Rio. Até porque com esse regulamento, tudo pode acontecer. Porém, também não dá pra dizer que é injusto ambos estarem na final. Flamengo e Fluminense demonstraram toda sua incompetência na semifinal. Mais o Rubro Negro que ultimamente vem “arrotando” dinheiro, mas, colecionando vexames. A vitória vascaína no primeiro encontro foi do time que tem um trabalho a mais tempo sob o comando do mesmo treinador. Ambos se equivalem na qualidade.
Rogério Silva