Ser mãe é muito mais do que dar à luz.
É dar de si.
É transformar o cotidiano — muitas vezes duro, silencioso, invisível — em altar. E nesse altar, a mãe entrega o melhor que tem: seu tempo, sua força, sua paciência, sua alma.
Em alguns lares, esse amor se manifesta com delicadeza e espontaneidade — como um riacho que corre livre entre risos e canções. Em outros, ele aparece como um grito abafado de coragem, rompendo ciclos de dor e abandono. Há também quem viva no meio da guerra, mas escolhe — dia após dia — não deixar a batalha vencer o coração.
Essas mães, com histórias tão diferentes, têm algo em comum: seu amor é de fato um sacerdócio.
Um sacerdócio que ama, abraça, sustenta, aquece.
Um sacerdócio que inclui a justiça, que defende, corrige, recomeça.
Um sacerdócio que é de paz, que consola, reconstrói, silencia o caos.
E talvez você nunca tenha tido uma mãe que soubesse fazer isso. Talvez tenha sido criada no eco do que faltou. Mas é possível — ainda hoje — reescrever a história:
– Ser para os outros aquilo que você não teve. Ou, ao menos, reconhecer e honrar quem tentou.
Porque toda vez que uma mãe — de sangue, de coração, de escolha — se levanta para amar, proteger e semear esperança, algo sagrado acontece:
– Deus vê. Não esquece, e abençoa. (Lembre-se: sementes plantadas trazem frutos!)
Neste Mês das Mães desejei muito semear sementes boas, que promovam gratidão – que tragam consolo para quem chora – que curem onde a dor ainda vive.
Que cada mãe que ama, que luta com fé, que cuida com coragem — nunca esqueça:
– Seu ministério, sua missão, seu sacerdócio – talvez invisível aos homens – é inesquecível para os céus. E é de lá que vem “toda boa dádiva”!
Rev. Rudi A. Kruger – Faculdade Uriel de Almeida Leitão, Doctum – [email protected]