Somas das penas chegam a quase 48 anos de prisão
INHAPIM – Aconteceu nesta segunda-feira (31/03) sessão do tribunal do júri no Fórum Anastácio Chaves, em Inhapim, o julgamento de Igor Gabriel de Souza e Edgar Wilker Mendes Silva, por homicídio qualificado, cometido contra Uilian Neves Campos. O crime aconteceu no dia 20 de outubro de 2016, no córrego dos Elias, Zona atual de Inhapim. As penas somadas chegam a quase 48 anos de prisão. O Ministério Público esteve representado pelo promotor de justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro.
De acordo com a denúncia, o delito foi praticado por um dos réus, apontado como mandante do crime, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O corréu, por sua vez, foi acusado de homicídio qualificado por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima, sendo a execução realizada por encomenda.
Conforme narrado na denúncia, dois indivíduos invadiram a residência da vítima, onde ela estava com a esposa grávida e familiares. Eles simularam um assalto e, em seguida, isolaram a vítima, efetuando quatro disparos de arma de fogo contra ela. “Consoante o apurado, os autores confundiram a vítima com a outra pessoa envolvida em uma discussão anterior com o mandante do crime, devido à semelhança física, o qual não se encontrava em casa no momento dos fatos”, detalhou o MP.
“A motivação do crime teve origem em desentendimentos anteriores, agravados por ciúmes possessivos do mandante, que mantinha um relacionamento com a irmã da vítima pretendida, desta forma, contratou o corréu para cometer o homicídio”, ressalta o MP.
O processo tramita perante a 1ª Vara Cível, Criminal e de Execução Penal, e a tese acusatória abordada em Sessão do Tribunal do Júri foi integralmente acolhida pelos jurados.
O mandante do crime foi condenado a 25 anos e 11 meses de prisão em regime inicial fechado e o executor foi condenado a 22 anos e 02 meses. Os acusados tiveram suas prisões decretadas em plenário.
“As condenações dos acusados reforçam o compromisso da Justiça com o combate aos crimes graves, à impunidade e a busca por justiça para os familiares da vítima e a sociedade local”, destaca o promotor de justiça Jonas Julio.