Ações falam mais alto que palavras
Como Jesus vivia?
O apóstolo Paulo deu o seguinte conselho baseado na vida do Mestre:
“Vivam em harmonia uns com os outros. Não tenham orgulho, mas estejam dispostos a se associar com pessoas de posição humilde. Não sejam vaidosos.” (Romanos 12.16)
Jesus primeiramente dava atenção aos pobres, aos doentes e enfermos – aos necessitados em geral.
Por quê?
Deus é generoso conosco; se você quer ser um líder de Deus, você precisa mostrar as qualidades d’Ele. um estudioso, Leonardo C. Yaseen, escreve assim:
“Os rabinos passavam muito tempo entre os pobres, tentando cuidar dos enfermos, dar comida aos necessitados e realizar outros atos concretos de misericórdia.”
Sim, Jesus era um rabino, ou rabbi (“meu” rabino). De uma maneira geral, cada rabino tinha seus seguidores, que, geralmente, eram jovens. A decisão a quem seguir era baseada em pontos fortes do caráter e do foco que distinguia esse rabino.
Por outro lado, o discípulo era um devoto do seu mestre, inalando não apenas cada palavra dele, mas também, e, principalmente, a maneira como ele ensinava e agia. Cada ato do rabino tornava-se algo que o discípulo procurava imitar. Se um rabino praticava atos de misericórdia, seus discípulos seguiam seu exemplo, e aprendiam fazendo.
Mas tem mais: na língua hebraica “avodah (ah-vod-ah)” é a mesma palavra tanto para ‘trabalho’ como para ‘adoração’. O quer dizer isso? Que adoração e trabalho devem andar de mãos dadas no cotidiano!
O caráter do rabino era muito mais importante do que o conteúdo de sua mensagem. Jesus criticou os fariseus e escribas por causa de sua duplicidade, ou hipocrisia – é um mal no caráter, que é uma afronta tanto a Deus como ao homem. (Com um hipócrita você nunca sabe o que ele está dizendo! É uma forma muito sutil e vergonhosa de enganar os outros!)
Essa discrepância entre palavras e atos já tinha sido denunciada pelo profeta Isaías (cap. 29.13), e outros:
“…[eles] me honram somente com mover dos lábios, enquanto seu coração está muito distante de mim… E a adoração… é constituída de regras e doutrinas criadas por homens”.
A integridade do líder era fundamental. Veja outra observação em Hebreus: “Considere o resultado de modo de vida [de seus líderes] e imite sua fé” (Hb 13.7).
Diríamos hoje que as ações sempre falam mais alto que as palavras!
Jesus foi claro sobre o julgamento final no fim dos tempos. O que será importante?
Ao falar sobre a separação das ovelhas e bodes (Mt 25,31-46), Ele concluiu: “Tudo o que você fez por um desses meus irmãos, você fez por mim.” (v.40)
Essas obras encorajadas e esperadas pelo Senhor eram trazer cura, alívio e libertação para aqueles que estavam sobrecarregados pelas dificuldades debilitantes do aqui e agora.
Tiago, irmão de Jesus, coloca em sua carta o que é “viver sua fé”. Veja que retrato pungente:
“A religião que Deus nosso Pai aceita como pura e sem defeito é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas angústias” (Tg 1.27)
O curioso é que esta definição reflete também o caráter do próprio Deus. O salmista proclama:
“Pai de órfãos e juiz das viúvas, é Deus na sua santa morada. Ele faz o solitário viver em família; liberta os presos, e os faz prosperar…” (Sl 68.5-6)
O apóstolo João vai ainda mais longe para mostrar que nossas obras e nossos bens são meios de viver a nossa fé:
“Assim sabemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós. E nós devemos dar nossas vidas pelos nossos irmãos. Se alguém tem bens materiais e vê seu irmão passando necessidade, mas não tem compaixão dele, como pode o amor de Deus estar nele? Queridos filhos, não amemos com palavras ou com a língua, mas com ações e em verdade“(1 João 3.16-18)
Deus criou você como um ser físico com necessidades materiais distintas. Seu Pai celestial quer que você dependa d’Ele para suprir essas necessidades. Você trabalha para o sustento – certo, mas você também precisa ter em mente que é Deus quem providencia sua fonte de renda, as suas forças para trabalhar, bem como o alimento.
Moisés lembra também:
“Você pode dizer a si mesmo: ‘Meu poder e a força de minhas mãos produziram essa riqueza para mim.’ Mas lembra-te do Senhor teu Deus, porque é ele quem te dá a capacidade de produzir riquezas, e assim Ele confirma a Sua aliança, que jurou aos teus antepassados, como é hoje.” (Dt 8.17,18)
Se você abrir seus olhos espirituais, também verá a provisão d’Ele por meio da bondade e do cuidado de outras pessoas que O amam e são obedientes à Sua orientação de servi-Lo.
Para concluir:
Você se lembra de algum caso recente em que você ficou ciente das necessidades tangíveis de alguém?
Como você reagiu? Qual foi o sacrifício mais difícil que você já foi chamado a fazer em favor de outra pessoa? Seja honesto: a “religião” que você exibiu naquele caso era pura e sem falhas diante de Deus. Mas será que você optou apenas desfrutar a aclamação dos homens pela sua boa ação?
Paulo nos lembra outra vez:
“Nada façais por ambição egoísta ou vaidosa presunção, mas com humildade considerai os outros melhores do que vós. Cada um de vós deve zelar não só pelos próprios interesses, mas também pelos interesses dos outros.” (Fp 2.3-4).
Em outras palavras: A teologia de Jesus, a nossa teologia, é simples e bem prática: é o conjunto de nossas palavras, convertidas em ações!
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum [email protected]
Um comentário
RAONI NASCIMENTO PINTO
Paz e graças
amados,,
Eu fiz o curso de escatologia bíblica
Falando sobre o arrebatamento
Muito top e dinâmico
Com pastor junior trovão
Quem quiser fazer o curso.
Fala comigo no zap
71991054524