CARATINGA – No dia 14 de janeiro deste ano, Divino Ventura da Silva, 68 anos, foi preso depois de ser acusado de ter estuprado a própria neta, uma criança de cinco anos. Ontem a mãe da criança, Maria Aparecida Cassimiro, procurou a reportagem do DIÁRIO DE CARATINGA para falar do seu receio que Divino, que está no presídio, seja solto.
Maria disse que ficou sabendo do caso quando a filha revelou o que o avô teria lhe feito. Na época, a delegada Nayára Travassos, responsável pelas investigações, disse que a criança foi submetida a exames e foram constatados os abusos sexuais, além disso, o avô confessou o abuso da neta.
Mais de nove meses se passaram e a vida de mãe e filha mudou drasticamente. Maria está desempregada e a filha sempre que vê uma porta aberta, a fecha, coloca uma cadeira atrás e diz que é “para o vovô Divino não entrar”.
Para a delegada Nayára Travassos, não existem dúvidas de que Divino foi culpado. “Se agora ele nega na presença do juiz de direito, com certeza foi por orientação do advogado. É um direito dele, pois este é, realmente, o momento dele se defender. A lei permite que ele se defenda, mas a polícia não tem dúvida nenhuma de que ele praticou estupro de vulnerável contra a própria neta.”
Segundo a mãe, após a prisão do avô, duas audiências já aconteceram. Maria Aparecida pede um auxílio jurídico para acompanhar o desenrolar do caso mais de perto e pede a condenação de Divino por medo da reação dele caso seja solto.
A pena para o crime de estupro de vulnerável varia de 8 a 15 anos. O caso será decido pelo juiz.