Diversidade cultural é a marca do evento de apresentação da Escola Líber para a comunidade
CARATINGA – No último sábado, 30, aconteceu o Líber Cultural, um dia inteiro de programações diversificadas para marcar o lançamento da Escola Líber em Caratinga. Toda programação foi cuidadosamente pensada para apresentar a proposta pedagógica da Escola Líber que traz inovações e está focada na Educação para o futuro.
Durante a abertura do evento no Casarão das Artes, a vice-presidente do Conselho de Administração da Rede de Ensino Doctum, Ivana Leitão, explica que a Escola Líber “entende o papel das artes como fundamental para o desenvolvimento do indivíduo. Agora, a Educação não pode mais ser conteudista, onde o aluno é apenas receptor. A escola tem que provocar para que a partir do conhecimento ele ponha a mão na massa, realize e seja protagonista desse processo de aprendizagem e mudança. É isso que a Escola Líber se propõe: fazer com que as crianças e jovens possam olhar para a sociedade e propor soluções para os problemas, propor iniciativas e inovações”, explica a Ivana, que é também diretora de Educação Básica da Rede Doctum e idealizadora desse novo projeto de Educação.
O Líber Cultural começou convidando ao público para uma reflexão sobre o preconceito racial a partir da belíssima performance teatral do Grupo Cultural Casa Viva Meraki sobre o livro “Flávia e o Bolo de Chocolate”, da jornalista e escritora caratinguense Miriam Leitão.
A literatura teve lugar garantido durante o Líber Cultural! Além da encenação sobre o livro, a jornalista Miriam Leitão lançou sua 6ª obra para o público infantil: “As aventuras do tempo”. De acordo com a autora, este é o mais mineiro dos seus livros, que foi escrito em Caratinga durante uma visita ao seu irmão Lysias. “Eu vim pelo caminho com esse livro sendo escrito na minha cabeça. A história desse livro vem para Caratinga, vem para essa região. Sou eu em busca de mim mesma, no mais profundo de mim. Esse livro é muito emocionante para mim porque ele me lembra meus irmãos, minha família, as pessoas que eu amo e as pessoas que eu perdi”, compartilha Miriam.
Crianças e adultos participaram de um animado momento de contação de histórias e músicas com a escritora Marilene Godinho. Ela lançou o livro “Almanaque”, que traz histórias e divertidas brincadeiras para as crianças interagirem com a obra.
O pátio da Unidade Doctum em Caratinga também sediou parte das programações do Líber Cultural. Mais de 400 adolescentes e adultos de várias idades puderam se divertir, jogar e interagir com os torneios de games e cosplay durante toda tarde. Muitos prêmios e brindes foram distribuídos para os visitantes e gamers.
Para encerrar, a parceria com a Escola Estadual Princesa Isabel trouxe a tradicional Cantata de Natal para a programação do Líber Cultural. A plateia se emocionou com a apresentação sobre a “Noite de Natal” com o coral Mariana Azevedo Leitão, sob regência da maestrina Kennia, que trouxe vários elementos importantes como espírito natalino, valor da família, casa cheia, aconchego do lar e o espírito de solidariedade e amor que esta data nos remete. Há 16 anos a Cantata de Natal traz o espetáculo com o Coral Mariana Azevedo Leitão que foi criado em homenagem à importante diretora da Escola Princesa Isabel e matriarca da Família Leitão. “Para nós é um motivo de muito orgulho, de muita alegria e de uma gratidão enorme a essa comunidade que tanto nos acolhe e sempre acolheu a nossa família. É também o momento da saudade da mãe, da educadora, de uma pessoa maravilhosa, cheia de música e que sempre estava cantando pelos corredores da escola e sempre incentivando a música e acolhendo às pessoas. Para nós da família é uma gratidão enorme à todas as diretoras e à Beatriz que inaugurou essa comemoração e criou o coral em homenagem à minha mãe. Isso é o carinho e o afeto da Educação!”, comenta o presidente do Conselho Administrativo da Rede Doctum de Ensino.
Também foram sucesso e público as oficinas de robótica e programação para os adolescentes. E para as crianças, a oficina de dobradura, com o professor e artista Max Bastos, que ensinou à crianças a construírem tsurus, ave considerada sagrada pelos japoneses e que representa longevidade e sabedoria.