CARATINGA- Moradores do Morro do Escorpião, área central de Caratinga, procuraram o DIÁRIO para questionar a infestação de caramujos africanos no lote vago entre os números 52 e 56 da Rua Alceu Cristiano, que termina na Vila Wladimir da Silva Araújo. Os moluscos invadem terrenos e residências gerando desconforto entre a população.
“Utilidade pública. Limpeza do lote é necessário! Catação, incineração e jogar cal, faz necessário para não infestar toda comunidade. Pedimos aos responsáveis por esse serviço, Secretaria do Meio Ambiente, proprietário do lote ou demais órgãos competentes. Estamos assustados com tudo isso”, disseram.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Urbanos, que reitera aos proprietários de lotes no perímetro urbano, que “por força de lei e visando garantir a salubridade pública é necessário manter os seus terrenos, quintais devidamente limpos, pois os mesmos podem se tornar ambientes de proliferação de animais peçonhentos e / ou vetores de inúmeras doenças”.
A Secretaria ainda disse que os lotes baldios ou sem o devido cuidado estão sendo objeto de fiscalização e de severas multas, e ainda de inclusão em futura lista suja da cidade, com desgastes sociais desnecessários.
Quanto aos conhecidos caramujos africanos, segundo orientação da equipe técnica da Secretaria, eles são “inofensivos e não disseminam nenhum tipo de doença, tratando-se de especiaria importada para desenvolver um prato substituto da culinária francesa, o escargot, que não foi aceito e acabou se proliferando em vários locais no ambiente urbano e rural”.
Outro ponto que a Secretaria destaca é que “não se recomenda a utilização de produtos químicos para o seu extermínio, o ideal é recolhê-los em sacolas, macerá-los, colocar sal de cozinha para desidratá-los e, posteriormente, destiná-los ao sistema de recolhimento de resíduos domiciliares”.