Ação providencial dos bombeiros evitou que algo pior acontecesse. Incêndio começou nas proximidades da DPC e chegou a consumir galpão e veículo da empresa
CARATINGA – Sábado de sol, pessoas caminham pela cidade e de repente passam a olhar para o alto, ao fundo uma fumaça enegrecia a paisagem de Caratinga. Era um incêndio nas imediações da DPC Distribuidora e Atacadista, que tomou grande proporção e foi contido graças à ação providencial dos bombeiros militares, que contaram com apoio dos bombeiros comunitários de Ubaporanga e equipe dos bombeiros militares de Manhuaçu. Funcionários da própria DPC também ajudaram a debelar as chamas. Cerca de 30 mil litros de água foram gastos nessa ação.
O INCÊNDIO
O incêndio começou por volta das 11h30 de ontem. As primeiras informações indicam que o fogo teria começado em um matagal, às margens da MG-329, mas com o vento, as chamas ganharam força e atingiram um galpão e um automóvel da DPC, que ficaram destruídos. No galpão havia, aproximadamente, 400 pneus, filtros, lubrificantes e material de limpeza. O receio era que o fogo chegasse até um local onde são armazenados combustíveis, mas os bombeiros controlaram as chamas e evitaram que algo pior acontecesse.
Os danos materiais serão contabilizados. Não houve vítimas.
BOMBEIROS
Foi cogitado que os bombeiros militares demoraram a chegar até o local do incêndio, mas sargento Nelci explicou que quando o fogo começou, os bombeiros atendiam uma ocorrência de acidente em Santa Rita de Minas. “Como nosso efetivo é pequeno, apenas quatro militares por dia, estávamos prestando atendimento a essa vítima de acidente. Por isso foi solicitado reforço do Pelotão dos Bombeiros Militares da cidade de Manhuaçu”.
Como os indícios apontam que o fogo começou em um matagal, às margens da MG-329, sargento Nelci chamou atenção para uma prática usual na região. “As pessoas tem uma cultura de colocar fogo em mato, lotes vagos, etc. Então esse fogo que veio da mata e atingiu o galpão de cerca de 180m², onde eram guardados pneus e material de limpeza. As chamas também destruíram um carro da empresa. As pessoas tem que parar com essa cultura de queimar o mato que está seco”, advertiu o bombeiro militar.
Para sargento Nelci, o vento pode ter contribuído para que o incêndio tomasse essa dimensão. Até o final dessa edição, os bombeiros ainda trabalhavam no rescaldo do local, porém o incêndio já estava totalmente controlado.