Hospital Veterinário Joaquim Felício CASU realiza atendimento a animais da fauna silvestre

Gato mourisco sendo examinado

CARATINGA– Capacitado para oferecer serviços de consultas e internações a animais de pequeno, médio e grande porte, o Hospital Veterinário Joaquim Felício CASU possui o que há de melhor em equipamentos. A estrutura física é composta por consultório, leitos de internação, sala de emergência e um centro cirúrgico. Essa semana o hospital recebeu dois “hospedes” diferentes, um gato mourisco e um veado-campeiro, o que acabou atraindo a atenção de grande parcela da população, curiosa com o aspecto de animais que se tornaram mais raros em nossa região.

Gato mourisco ficou alojado no Hospital Veterinário Joaquim Felício

Para a veterinária Pâmela Andrade a equipe do hospital veterinário está preparada para receber os mais variados casos. “Juntamos o corpo clínico, estudamos sobre casos, para fornecer o melhor atendimento para todos os animais, sejam doméstico ou não.”

Pâmela lembra ainda que o Hospital Veterinário Joaquim Felício CASU se tornou referência regional, e por isso vem recebendo cada vez mais animais da fauna-silvestre. “Assim que as pessoas encontram qualquer tipo de problema com esses animais, elas já recorrem a nós. Está acontecendo com muito mais frequência a chegada desses animais, geralmente atropelados, e estamos realmente preparados para lidar com esse tipo de situação.”

DOIS ANIMAIS EM UMA SEMANA

Durante a semana dois atendimentos peculiares chamaram a atenção. Foram atendimentos a animais da fauna-silvestre. No primeiro um gato-mourisco, resgatado por bombeiros após ser atropelado, na BR-116, foi levado para o hospital para que fosse submetido aos devidos cuidados.

Gato mourisco sendo examinado

A coordenadora geral do Hospital Veterinário Joaquim Felício, Juliana Furtado, destacou quais foram os procedimentos adotados. “A gente teve que fazer uma pequena sedação e aplicar anestesia para poder manusear o paciente. É um gato silvestre, selvagem. O examinamos e constatamos que ele teve uma fratura. O medicamos contra a dor, fizemos vários exames e tomamos uma série de outras medidas visando uma melhor qualidade de vida do paciente.”

Os mouriscos costumam ser encontrados, principalmente, próximos às margens de rios e lagos. Mas também vivem em áreas mais secas no interior de florestas e matas. Eles são carnívoros e se alimentam de aves e mamíferos de pequeno porte.

Outro bicho que chamou a atenção no Hospital Veterinário foi um filhote de veado-campeiro. Ele foi resgatado por uma equipe da Polícia Militar de Meio Ambiente, após um incêndio na zona rural de Ubaporanga e levado para o Hospital onde recebeu atendimento.

Juliana Furtado também trouxe detalhes. “Trata-se de um filhote recém-nascido, dependente da mãe. Ele veio de uma região onde estava havendo queimada. A gente suspeita, ou que ela ou abandonou ou que veio a óbito. O corpo clínico veterinário tentou manter a vida do paciente, que precisava de se amamentar. Ficamos nos revezando a madrugada toda e o alimentando. Depois, foi combinado com a Polícia Ambiental que o encaminhasse para Ipatinga, no zoológico, onde existem condições ainda mais apropriadas, e isso foi feito”.

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