Mãe agradece equipe de médicos e enfermeiros pelos cuidados com bebê que nasceu prematuro e agora já pode voltar pra casa
CARATINGA- Heitor Emanuel nasceu com 29 semanas, pesando 850 gramas. A mãe do bebê, Andressa Vitória Ferreira, é de Santa Bárbara do Leste e durante quatro meses acompanhou o dia a dia do guerreiro que passou parte deste período na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora.
Agora, com seus 2.275 kg está pronto para ir pra casa. “Heitor é para o nosso Hospital um exemplo de superação. Trabalhamos com amor pela vida dele e de centenas de crianças que nascem todos os meses em nossa maternidade”, diz o HNSA.
Para relembrar todas as dificuldades e a superação de mãe e filho, o DIÁRIO DE CARATINGA traz o depoimento de Andressa, que faz questão de falar da importância do atendimento realizado no hospital para a recuperação do bebê.
A gravidez de Andressa desde o início foi delicada e a jovem afirma que descobriu que estava grávida aos dois meses de gestação. “Estava sentindo muito enjoo, ficando muito tonta. Eu não queria fazer teste de gravidez, minha tia ficou insistindo e eu fiz. Deu positivo, fui tratando, tomando vitaminas, mas no início eu não comia muito porque enjoava demais, qualquer coisa que eu comia enjoava. Quando eu estava com pouco mais de três meses comecei a me alimentar bem”.
Antes de completar os nove meses de gestação, Andressa foi surpreendia com os sinais de que Heitor já estava para nascer. “Comecei a sentir umas dores, que foram ficando um pouco forte, vieram as contrações. Senti dor a noite toda, mas não vim para cá, porque eu não sabia que ele estava querendo nascer. Quando cheguei no hospital já estava sangrando, o médico me atendeu e já estava nascendo”.
A chegada de um bebê enche a família de alegria e toda mãe fica ansiosa para levar o filho para casa. No caso de Andressa, essa espera foi bastante longa e angustiante. “Nasceu muito pequenininho, com 23 centímetros, as enfermeiras levaram direto para a UTI. Depois de umas cinco horas mais ou menos que fui lá ver ele. No começo eu ficava muito triste, ia para casa e começava a chorar muito. Depois fui acostumando, fazendo amizade com as enfermeiras, conversávamos. Ele ficou dois meses entubado, no início não estava bem, melhora, piorava. Tentaram levar ele para o CPAP, para ver se conseguia respirar sozinho, mas ele não aguentou, teve que voltar para o respirador. Depois que tiraram do respirador, foi um mês mais ou menos de recuperação”.
Após meses aos cuidados do HNSA, Heitor segue para casa recuperado. Andressa faz questão de agradecer a toda aos médicos e enfermeiros, que garantiram o final feliz para a família. Ela levou um bolo para a equipe para comemorar o dom da vida do pequeno. “Queria agradecer ao hospital que cuidou muito bem dele, não como um menino qualquer, mas com carinho. Com o tempo pegaram amor com ele. O hospital está de parabéns na questão de cuidar dos bebês prematuros, durante esse tempo que estava lá não era só dele que as enfermeiras cuidavam. Então, fica o meu agradecimento”.