Homem é preso depois de matar outro com golpes de machado

CARATINGA – Edimar Caetano Alves, 40 anos foi assassinado na tarde dessa segunda-feira(13), com golpes de machado.
O crime aconteceu no córrego Guanabara, que fica no distrito de Sapucaia, zona rural de Caratinga.
De acordo com o sargento Cotta, a Polícia Militar foi acionada por volta de 12h30 por uma testemunha informando que haveria um indivíduo golpeado no crânio, e que não havia sido confirmado ainda se esse indivíduo possuía sinais vitais ou se havia se consumado o homicídio. “O Tático Móvel de imediato deslocou para o local dos fatos. No caminho pegamos referências com alguns colaboradores, inclusive testemunhas que informaram as características físicas do autor e disseram que ele estaria sem camisa. Quando estávamos aproximando do local dos fatos, ainda na estrada principal foi visualizado um indivíduo com as características do autor, e ele foi contido”, explicou o sargento da PM.
O homem de 57 anos assumiu ser o autor do homicídio e afirmou que conhecia a vítima há cerca de três anos. No entanto, há um ano havia começado um atrito entre os dois, uma vez que a vítima era usuária de entorpecentes, e sempre chegava na casa do autor fazendo xingamentos e pedindo comida. “Na data de hoje os fatos se repetiram, o autor disse que a vítima chegou novamente da mesma forma, pedindo comida, e levou uma cachaça para eles tomarem. Depois quando o autor saiu para providenciar uma marmita de comida para os dois, a vítima novamente passou a injuria-lo com xingamentos. Ele decidiu nesse momento que iria golpear a vítima com o machado. Então assim o fez, conforme ele mesmo disse. A vítima caiu no sofá, o autor saiu e quando retornou viu que ela estava mexendo e efetuou mais dois ou três golpes de machado”, disse Cotta.
O autor disse à PM que decidiu fugir e ficaria na casa de um parente, mas acabou sendo preso.
“Graças às características que foram repassadas, foi possível conter esse autor antes mesmo da chegada ao local dos fatos. Se a gente não tivesse essas características, possivelmente teríamos passado pelo autor sem saber que seria ele. Então foi muito importante a participação da população com essa informação precisa que auxiliou na prisão imediata do autor”, finalizou o sargento Cotta.