O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retirou o Brasil do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família. A aliança internacional atua contra o aborto e a favor de um modelo único de família na sociedade.
O ato desfaz a ação conservadora e antiaborto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que incluiu o país no acordo em outubro de 2020 após negociação da ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
Na ocasião, 31 países com política ultraconservadora tentavam impor resistência sobre organismos internacionais contra qualquer referência ao direito de meninas e mulheres a ter acesso a saúde reprodutiva e qualquer referência ao aborto.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, incluiu o país no Consenso de Genebra durante sua gestão. O atual presidente Joe Bidem retirou os EUA da aliança quando assumiu o poder, assim como Lula. Também assinaram o documento outros países com regimes ditatoriais ou conservadores de direita, como Egito, Hungria, Indonésia, Uganda, Emirados Árabes, Iraque, Paquistão, Polônia, Arábia Saudita, entre outros.
Fonte : o tempo