Kdner Valadares celebra trabalho da equipe Sicoob Credcooper: “Grandes negócios têm sido feitos”
CARATINGA- Foi encerrada ontem a terceira Feira de Negócios Agropecuários do Sicoob Credcooper (Fenasc). Expositores e associados fidelizaram negócios em três dias de evento, que movimentaram a economia da região.
O presidente do Conselho de Administração do Sicoob Credcooper, Kdner Andrade Valadares, ressalta que o balanço da edição 2018 é de muito trabalho, associados satisfeitos e a Feira como modelo para outras cooperativas. “Superamos as expectativas, vimos o sentimento de todos os expositores, associados que compareceram, emocionados, o clima é diferente, voltado para negócios e nós especialmente ficamos felizes que diversas coirmãs, outras cooperativas de crédito, Araguari, Ituiutaba, Governador Valadares, Conselheiro Pena, Manhuaçu; aqui vieram conhecer a estrutura e o formato, a retaguarda e o atendimento, pois colocamos no mesmo espaço o fornecedor, que é o expositor e o associado, que é o comprador. A gente intermediando a negociação, financiando, grandes negócios têm sido feitos”.
O sucesso do evento é resultado de bastante entusiasmo da equipe Sicoob Credcooper, a quem Kdner fez questão de parabenizar. “Desejei conhecer o trabalho de toda a equipe de funcionários, aqueles que nos primeiros dois dias, quinta e sexta ficaram carregando as agências, principalmente no movimento, atendendo os clientes e uma boa parte aqui. Tenho certeza que a Fenasc veio para ficar. O envolvimento realmente é paixão, costumo falar com os funcionários que a cooperativa vai ser aquilo que eles quiserem, eles que vão construir o formato, comprometimento, ambiente agradável, porque a gente passa a maior parte da nossa vida dentro da cooperativa e o nosso carro-chefe é servir o associado. Eles têm consciência disso e sabem que à medida que o serviço é bem feito cria oportunidade para outros”.
Espaço favorável para negócios e também para o trabalho social. Quem esteve na Fenasc 2018 também pôde conhecer e contribuir com o trabalho de instituições da região. “Ficamos muito felizes, principalmente no convênio que temos com a Funcime, o projeto Construindo o Amanhã, estamos trazendo esses jovens para dentro da cooperativa, gerando emprego, oportunidade e essa é a finalidade da cooperativa. Além dos expositores, criamos espaço para algumas entidades sociais que prestam relevantes serviços para nossa região, não só Caratinga com o Núcleo do Câncer, Apac e os protetores de animais, como a Associação de Mulheres de Santa Bárbara do Leste, com serviço artesanal. Somos uma cooperativa financeira, mas não podemos deixar de ser uma cooperativa de pessoas, com responsabilidade social onde estamos inseridos”.
EXPOSITORES SATISFEITOS
Denise Muniz, gerente da FAVENI, faz um balanço positivo da primeira participação na Fenasc. “Gostamos muito, ficamos surpresos por ser um evento mais voltado para o agronegócio e a Educação também ter o seu espaço. Muitas pessoas estiveram visitando nosso stand, interessadas pelo nosso trabalho. Apresentamos nossos cursos, a Rede Futura de Ensino é um grupo de cinco faculdades, ofertamos ensino à distância, divulgamos todos eles, que são graduação, pós-graduação, EJA (Educação de Jovens e Adultos) e capacitação.
A Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) de Caratinga, levou diversos trabalhos feitos pelos recuperandos para a Fenasc. De acordo com Mateus Ferreira Gomes, condutor de segurança, os produtos são vendidos a preços acessíveis. “A Apac trabalha com os recuperandos com três regimes, o fechado, semiaberto e semiaberto/trabalho externo. Tudo que está aqui são os próprios recuperandos que fazem, essa mesa é o regime fechado na marcenaria que faz. Todos os móveis, bancos, quadros, tábua de passar, são eles que fazem. Trabalhamos também com bloquetes e blocos, 010, 015 e 020 que são vendidos na Apac também mais em conta do que o comercial na rua, que são feitos pelos recuperandos do regime semiaberto”.
Com um stand na Feira foi possível divulgar o propósito da Apac, como afirma Mateus. “É muito bom, uma oportunidade de a população conhecer mais o trabalho porque a visão da comunidade é de cadeia mesmo e o sistema da Apac é diferente. É tratar o que chamamos de recuperando com dignidade, ele vai recuperar a dignidade dele, ressocializar. Expondo esse trabalho estamos também mostrando que eles têm uma oportunidade de trabalhar lá dentro. Todo recuperando é obrigado a estudar, lá ele pode entrar analfabeto e sair com segundo grau completo. Todos eles também têm que trabalhar. É preciso também ter regras, tem que ter bom comportamento em primeiro lugar na Suape, para o juiz analisar e mandar ele para Apac. Chegando lá, deve assinar um termo de compromisso em respeitar todas as regras. Muitos deles até que estão no semiaberto/trabalho externo, que chamamos de albergue, já saem de lá com a carta de emprego, onde várias empresas dão serviço para eles, com carteira assinada”.