* Yáskara Lessa Lisbôa Ballard
A felicidade é uma busca constante na vida de muitos. Mas o que é a felicidade? É possível uma vida feliz? Será que estamos preparados para a felicidade?
É comum pensar que existe algo na vida que ainda precisa ser conquistado, mudado ou melhorado para realmente ser feliz.
Talvez a chave para isso chama-se decisão. Decidir por exemplo estar fisicamente saudável, emocionalmente equilibrado, planejar-se financeiramente e profissionalmente. Assim, analisar o que precisa ser mudado requer a habilidade de decidir melhor, a partir do momento que se faz o diagnóstico do quanto de plenitude se tem em cada área importante da vida.
Tudo o que se almeja pode estar em nosso interior! “Eu posso”, “eu quero”, “eu vou conseguir”, porque “eu decido”!
A responsabilidade para ser feliz não está em outras pessoas, ou circunstâncias. Por exemplo, decidir fazer uma dieta para estar fisicamente melhor, independe de ter guloseimas na geladeira para outras pessoas da casa, ou ainda decidir crescer profissionalmente e fazer cada vez melhor, independe das oportunidades no trabalho. Tais situações parecem fáceis aos olhos de muitos, porém é difícil quando para tais coisas é preciso tomar decisões.
A atitude da decisão vem acompanhada de dúvidas, medo da aceitação do outro, ou mesmo insegurança quando o indivíduo não se encontra fortalecido nas decisões sem se importar com o que vai acontecer após tal fato.
Diante de tudo isso deve ser considerado que a vida está a passar, e junto as oportunidades.
Momentos de alegria até acontecem, afinal algumas vezes as coisas dão certo, e também momentos de tristezas. É como uma montanha russa. Baruch Espinoza definiu a alegria como a passagem para um estado mais potente do próprio ser, já a tristeza é o inverso, ou seja, é a perda dessa potência. Mas viver no estado de montanha russo não parece ser tão interessante!
E a felicidade? Será um estado de espírito como muitos autores definem? Certa vez, em uma palestra, um professor de filosofia definiu a felicidade como um instante de vida que vale por si só. E como é bom entender isso! Entender o que é um instante de vida que desejamos que nunca se acabe! Aquele instante que contemplamos em nosso interior o que realmente nos faz feliz, e a partir disso, termos o poder de decidir o que é preciso fazer para contemplarmos vários instantes que valem por si só.
* Yáskara Lessa Lisbôa Ballard – Possui graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (2005), acadêmica de Medicina pelo Centro Universitário de Caratinga (UNEC-MG); professora titular das disciplinas Neurofuncional, Movimento e Desenvolvimento Humano e Psicomotricidade, Hidroterapia e Cinesioterapia em UNEC-MG do curso de Fisioterapia. Mestrado em Farmacologia e Química Medicinal pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013), Especialista em Biomecânica pela UFRJ (2010) e certificada pela ABRADIMENE no Conceito Bobath (2009).
Mais informações sobre autor (a): http://lattes.cnpq.br/8255997700629959