CARATINGA – Aproveitando que iria acontecer audiência de instrução, na tarde de ontem, familiares de Johnes Martins estiveram em Caratinga e protestaram em frente ao fórum Desembargador Faria e Sousa para pedir a condenação do policial civil Isael Júnior Dias. O investigador é acusado de matar Johnes, à época 20 anos, no dia 9 de dezembro de 2011. O crime aconteceu nas dependências do Clube do Cavalo, às margens da BR-458. O local é próximo a Ipatinga, mas pertence ao município de Caratinga.
Temendo algum tipo de represália, os parentes da vítima preferiram não falar com a reportagem do DIÁRIO.
O CRIME
Conforme registro feito pela Polícia Militar, na madrugada do dia 9 de dezembro de 2011, houve um conflito no Clube do Cavalo envolvendo algumas pessoas. Um dos seguranças chegou a imobilizar um dos envolvidos e esta pessoa teria sido agredida. De acordo com a ocorrência da PM, Johnes e outra pessoa seriam os responsáveis pela agressão no tumulto.
Assim que o rapaz se soltou, sacou da cintura uma arma de fogo e disparou uma vez, à queima-roupa, acertando a região torácica de Johnes. O suspeito fugiu, segundo a PM, no Volkswagen Polo placas HGI-3209 (Piúma/ES).
Depois esse suspeito se apresentou à Polícia Civil. O investigador da Polícia Civil Isael Júnior Dias revelou que o disparo que matou o técnico em eletrotécnica Johnes Martins partiu de seu revólver. Porém, ele alega que o tiro foi acidental, quando a arma caiu de sua cintura, houve um disparo e o tiro acertou o peito da vítima.