Marina Marina Silva Bittencourt, 29 anos, sumiu no último dia 30 de julho
INHAPIM – A família de Marina Silva Bittencourt, 29 anos, que está desaparecida desde a manhã do último dia 30 de julho está desesperada.
Na tarde dessa quarta-feira (3), a reportagem esteve na Comunidade Santa Maria, distrito de Alegre, zona rural de Inhapim na casa da Maria Aparecida de Almeida Silva, 46 anos, tia da Marina para saber como foi que tudo aconteceu.
Maria Aparecida contou que a sobrinha que trabalhava como diarista saiu de casa, na rua Alberto Azevedo, na zona urbana de Inhapim, por volta de 5h30 no sábado (30), mais cedo que de costume, passou perto da Matterfloris na BR-116, por volta de 6h, e depois ninguém mais a viu.
Apenas por volta de 15h, a família de Marina soube que ela não tinha ido trabalhar.A Polícia só poderia fazer a ocorrência depois de 24 horas do desaparecimento.
Maria Aparecida conta que não imagina o motivo do desaparecimento da sobrinha. “Ela tem uma vida normal, é uma pessoa ativa, pilota moto, dirige carro, não estava com problema de saúde, pelo que a gente saiba. Quando ela desapareceu estava a pé, com uma sacola aparentemente de cor branca, trajava calça jeans, blusa branca e chinelo havaianas preto”, disse a tia de Marina.
E o que intriga a família, é que Marina não levou documento, dinheiro e nem cartão, e dentro de casa estava tudo organizado.
“A última visualização dela no celular foi 6h05 do dia 30, depois disso ligamos incessantemente, todos nós da família, os tios, primos, pais, a gente liga e nada de resposta. Marina é amiga de todos, menina muito família, toda região está chocada, até então é uma coisa que a gente nunca imaginava que fosse acontecer, porque é uma menina sem problemas. A gente faz um apelo, porque que a mãe dela é cardíaca, está com a saúde muito debilitada, a gente está muito sentido, não conseguimos nem comer, nem dormir direito. Mas nossa preocupação maior é com a Marina, a situação que ela está”, lamentou Maria.
Caso alguém veja a Marina, a tia pede que entre em contato através dos seus números (33) 99196-2742, (33) 991033928, ou com a polícia. “O que eles (polícia) disseram pra gente que podem fazer nesse sentido parece ser muito pouco, porque ela (sobrinha) é uma pessoa saudável e maior de idade. Foi isso que alegaram para gente e a família está atrás do que pode fazer.
Muito emocionada, Maria aparecida deixa um apelo para que as pessoas deem alguma notícia de sua sobrinha caso a vejam. “O apelo que que a gente deixa, quem é pai, quem é mãe, sabe a dor que é ter um filho sumido, ela é uma menina muito querida. Aí a gente faz um apelo que quem viu Marina, quem porventura esteja cuidando dela, que essa é a nossa esperança, que tenha um anjo cuidando dela, que por favor, entre em contato com a gente, porque é muito angustiante, principalmente na vida da mãe dela, a gente tem medo que ela não aguente até o desenrolar dessa história, por causa do problema de saúde que tem. Por favor, pelo amor de Deus, não precisa se identificar, só entrar em contato com a gente, a gente só quer ela bem e viva”.