Eloy Neto e Luan (Foto: Divulgação) “Costumo dizer que Marília tem tantas músicas maravilhosas que daria para fazer um show só com os sucessos dela. Sempre contaminam a galera, não só no refrão, todos cantam do início ao fim suas músicas com uma emoção linda e contagiante. Mas, tenho duas que sempre faço nos meus shows que são: ‘De quem é a culpa’ e ‘Bebaça’. Falar da representatividade de Marília Mendonça é algo que se estenderia bastante, mas resumindo bem, ela representa empoderamento feminino, quebrou tabus, mostrando que nós mulheres podemos ser o que quisermos, independente dos olhares de julgamentos que recebemos, principalmente no meio musical. Marília mostrou que padrões impostos pela sociedade não precisam nos parar e mesmo hoje não estando entre nós, eternizou em nossos corações não só um lindo e emocionante repertório que eu como cantora levarei a todos os cantos que Deus me permitir cantar, como também nos ensinou muito através de seus gestos de simplicidade, simpatia e amor com os fãs. Marília Mendonça, para sempre nossa Rainha da Sofrência e agora nossa estrelinha. Hoje, completando um ano de sua partida e de sua equipe que esperamos com tanta ansiedade ver sair com vida daquele avião, só nos resta homenagear o trabalho lindo que eles nos entregavam, através das músicas de Marília Mendonça que estarão sempre presentes e serão sempre cantadas com muito carinho por todos nós, uma legião de fãs de Marília Mendonça”.
DA REDAÇÃO- Os números já demonstram a expressividade e o que representou a arte de Marília Mendonça. Mesmo um ano após sua morte, suas músicas permanecem em todos os cantos. Seja num barzinho, em shows, confraternizações ou festas em família.
O DIÁRIO conversou com alguns músicos para saber qual música de Marília não pode faltar em seus repertórios e o legado que ela deixou para a música brasileira:
“No nosso show não falta a música ‘Estrelinha’. Com certeza foi a maior cantora da atualidade e representou nossa música com garra e determinação. Vai continuar nos representando por um bom tempo.
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Gilson Fegalli e Celso Lee (Foto: Divulgação)
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Caíque Ferreira (Foto: Divulgação) “Marilia conseguiu o que parecia impossível. Seu feito é tão incrível que hoje não dá para se contar a história da música brasileira sem citar seu nome. Ela conseguiu com seu carisma, talento e humildade quebrar o estigma de que na música sertaneja não tinha lugar para mulher. Conseguiu romper a barreira preconceituosa não só da presença feminina na música sertaneja, como também quebrou o ciclo vicioso que vinha tomando conta da música num todo, onde se dava mais importância ao estereótipo físico de beleza, do que ao verdadeiro talento artístico. Ela não se rendeu aos padrões, até então tidos como primordiais para se alcançar o sucesso no Brasil, que é o da beleza física. Seu trabalho tinha essência, tinha uma verdade nua e crua na sua maneira de compor, de interpretar e representar as decepções amorosas, fato que a maioria das pessoas tem vergonha de assumir. Ela fez com que se fosse possível cantar a plenos pulmões as marcas deixadas por amores não correspondidos ou traições sofridas. Assim com a anos atrás os Mamonas Assassinas deram a voz a uma geração reprimida verbalmente, foi uma coisa inexplicável poder cantar o que não se podia falar. Só que no lugar de palavras e expressões proibidas, Marília fez com que pudéssemos cantar o que tínhamos vergonha de falar: nossos sentimentos amorosos. Por essa e por outras, a música brasileira deve ser lembrada como antes e depois de Marília. E sem dúvida uma música dela que não pode faltar jamais em nenhum show é ‘Estrelinha’”.
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Tavinho Viana (Foto: Divulgação) “Não só uma, mas várias músicas da Marília já passaram dentro do meu repertório e mesmo após o trágico falecimento dela, têm algumas músicas que os fãs dela pedem muito no show, uma delas é “Graveto”. Acho que a Marília deixou um legado muito forte aqui, não só como uma excelente cantora, Marília era uma mulher que inspirava várias outras mulheres na posição de se valorizar mais. Com isso, Marília foi se tornando cada vez mais próxima às pessoas, por essa inspiração”.
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Guilherme Batista (Foto: Divulgação) “Nos meus shows a música que não falta é “Graveto”, sempre toco, acho uma das melhores da Marília. Marília deixou sua marca na história da música, tanto como cantora como compositora de diversas canções que marcaram e ainda marcam a vida de muitas pessoas. Suas composições também alavancaram a carreira de muitos cantores que fizeram sucesso. Sem dúvidas, Marília ficou para a história na música brasileira, até mesmo para os músicos e artistas de outros seguimentos, por seu talento, simpatia e alegria sempre nos palcos”.
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Guilherme Batista era um dos cantores confirmados no show de 5 de novembro de 2021
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Lucas Carvalho (Foto: Divulgação) “A música que não pode faltar no meu repertório é ‘Quatro e Quinze’. Representa a força da mulher brasileira e demonstra através das suas músicas e composições os sentimentos mais sinceros do ser humano, que é a paixão. Marília deixou um legado para todos nós e se tornou uma das maiores artistas do planeta terra”.
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Gaby Muniz (Foto: Divulgação) “Não pode faltar ‘De quem é a culpa’ e ‘O que falta em você sou eu’. Marília, é talvez, a pessoa mais importante da música brasileira no século 21. Em uma carreira curta, que teve cerca de 5 ou 6 anos como artista, ela revolucionou o mercado, cantou coisas que ninguém antes teve coragem de cantar, fez projetos absurdos, sendo “Todos os Cantos”, o maior deles, um projeto onde ela divulgava somente no dia da apresentação que estaria em determinada cidade, e ainda assim batia recordes de público. Posso citar como exemplo a gravação de ‘Graveto’, na Praça da Liberdade. Não tivemos antes e não teremos nada parecido com Marília Mendonça”.
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Eloy Neto e Luan (Foto: Divulgação) “Costumo dizer que Marília tem tantas músicas maravilhosas que daria para fazer um show só com os sucessos dela. Sempre contaminam a galera, não só no refrão, todos cantam do início ao fim suas músicas com uma emoção linda e contagiante. Mas, tenho duas que sempre faço nos meus shows que são: ‘De quem é a culpa’ e ‘Bebaça’. Falar da representatividade de Marília Mendonça é algo que se estenderia bastante, mas resumindo bem, ela representa empoderamento feminino, quebrou tabus, mostrando que nós mulheres podemos ser o que quisermos, independente dos olhares de julgamentos que recebemos, principalmente no meio musical. Marília mostrou que padrões impostos pela sociedade não precisam nos parar e mesmo hoje não estando entre nós, eternizou em nossos corações não só um lindo e emocionante repertório que eu como cantora levarei a todos os cantos que Deus me permitir cantar, como também nos ensinou muito através de seus gestos de simplicidade, simpatia e amor com os fãs. Marília Mendonça, para sempre nossa Rainha da Sofrência e agora nossa estrelinha. Hoje, completando um ano de sua partida e de sua equipe que esperamos com tanta ansiedade ver sair com vida daquele avião, só nos resta homenagear o trabalho lindo que eles nos entregavam, através das músicas de Marília Mendonça que estarão sempre presentes e serão sempre cantadas com muito carinho por todos nós, uma legião de fãs de Marília Mendonça”.