Duda está fora

DUDARecebi com tristeza a informação que a caratinguense Duda Lannes, campeã brasileira e mundial de Jiu-Jitsu, por falta de patrocínio, ficou fora esse ano do Campeonato Brasileiro disputado em São Paulo. A pequena “gigante” atleta da cidade das palmeiras não conseguiu um valor aproximado de R$ 2.000 reais para defender o título conquistado em 2014. Sem dúvida, uma derrota enorme para nosso esporte. Semana passada ele esteve no programa Abrindo o Jogo, acompanhada de seu pai Eduardo Tiola, e falou das dificuldades que tem encontrado. Mesmo sendo uma garota de apenas 12 anos, Duda demonstra maturidade, dedicação aos treinamentos e muito talento. Apesar disso, tem contado com a “ajuda” de amigos que dessa vez não foram suficientes pra que ela pudesse competir. Ela que já encarou adversárias mais pesadas, e até mais velhas e venceu, dessa vez foi derrotada pela falta de patrocínio. Como já disse em outras oportunidades, Caratinga não se cansa de desperdiçar seus talentos. Espero que nossa campeã não desanime e não deixe se abater. A luta esta só começando.

 

43 vezes Galo

Contrariando a história bíblica onde o pequeno Davi vence o gigante Golias, a decisão do título do estadual em Minas mostrou vitória do mais forte. Num jogo melhor, e mais emocionante que o primeiro encontro no Mineirão, a Caldense fez um primeiro tempo melhor que o Atlético. Criou as melhores oportunidades de gol, controlou o meio-campo deu poucas chances ao Galo de finalizar de dentro da área. Porém, não soube aproveitar as chances criadas. Na volta para a segunda etapa, o time alvinegro retonou pelo menos com mais disposição. Equilibrou as ações no meio campo, criou mais, e chegou ao gol na jogada mais “manjada” do Galo desde 2013. Lateral de Marcos Rocha é jogada perigosa para os adversários. Ainda assim, o time de Poços de Caldas não se entregou e logo chegou ao empate merecidamente. Porém, mais uma vez entrou em campo o “improvável futebol clube”. Levir Culpi depositou suas fichas em Jô. Só pra lembrar, o atacante não marcava havia mais de um ano. Num lance irregular, já que estava impedido, tocou meio de joelho e fez o gol do título atleticano.

Arbitragem é um caso a parte. Assim como a maioria dos homens do apito, senhor Emerson de Almeida Ferreira e principalmente o auxiliar Guilherme Dias Camilo são horríveis. Fracos tecnicamente, confusos nas marcações e sem convicção nos lances capitais. Embora a jogada não seja de fácil marcação, o auxiliar está ali só pra isso. Não pode errar. Mudou a história do jogo. Tem um ditado antigo que diz: o pão do rico cai com a manteiga pra cima. Já o do pobre cai pra baixo. Nesse caso, o pão da Veterana ainda foi pisado pelo trio de arbitragem que repito. É horroroso.

 

Rio e São Paulo: Domingo de peixes

No Campeonato Carioca, o Vasco voltou a jogar melhor e conquistou o título com méritos. Embora o Botafogo tenha até melhorado o desempenho em relação ao primeiro jogo, o time de Doriva demonstrou ter boas alternativas e em momento algum me pareceu que iria perder. Nem mesmo a formula ruim do certame, a arbitragem contestada, e a subserviência do presidente da FERJ em relação ao presidente vascaíno, podem manchar a conquista cruzmaltina depois de 12 anos de fila.

Em São Paulo, o Santos, na pressão da Vila Belmiro e com o retorno de Robinho, conseguiu virar pra cima do Palmeiras. Aliás, em minha humilde opinião, o Peixe jogou o melhor futebol do Paulistão. Entretanto, em São Paulo a fórmula também é horrível, muitos jogos que não serviam pra nada, e uma competição inchada. Bacalhau no Rio e Peixe em Sampa mereceram dar volta olímpica.

 

Rogério Silva

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