Médico Felipe Augusto Duarte fala desse mal que aflige milhares de pessoas e explica as formas de tratamento
CARATINGA – As dores na região lombar ou na coluna, infelizmente, já fazem parte da rotina de muitas pessoas. Muitas vezes as dores na coluna podem se tornar incapacitantes e interferir de maneira severa na qualidade de vida de quem sofre dessa dor. As dores de coluna são categorizadas como agudas ou crônicas. A dor aguda geralmente ocorre de modo súbito, e pode ser tão severa que a pessoa pode não conseguir nem se mexer nem se endireitar por algum tempo. Geralmente, a dor passa após alguns dias ou semanas. Dores crônicas desenvolvem gradativamente e estas dores têm duração a partir de 12 semanas.
Segundo o médico Felipe Duarte Augusto, que é neurocirurgião especialista em tratamento de dor do Casu – Hospital Irmã Denise, uma condição pode se tornar crônica se não for tratada corretamente, ou, se a causa não for descoberta e resolvida. “O objetivo do tratamento da dor na coluna é conseguir reduzi-la, permitindo ao paciente retomar suas atividades normais, assim como reconquistar sua qualidade de vida. Para isto trouxemos para o Casu os procedimentos intervencionistas da dor”.
Mais detalhes sobre esse assunto, ele falou nesta entrevista. O Casu – Hospital Irmã Denise está oferecendo novos procedimentos intervencionistas para o tratamento das dores na coluna. O médico Felipe Duarte coordena a equipe que realiza os procedimentos para uma conversa sobre o tema.
O que pode caracterizar a dor na coluna especificamente?
As dores de coluna são categorizadas como agudas ou crônicas. A dor aguda geralmente ocorre de modo súbito, e pode ser tão severa que a pessoa pode não conseguir nem se mexer nem se endireitar por algum tempo. Geralmente a dor passa após alguns dias ou semanas. Dores crônicas desenvolvem gradativamente e estas dores têm duração a partir de 12 semanas. Uma condição pode se tornar crônica se não for tratada corretamente, ou, se a causa não for descoberta e resolvida.
Quais são as principais causas das dores na coluna? E quando procurar um médico por causa da dor?
As dores de coluna são categorizadas como agudas ou crônicas. A dor aguda geralmente ocorre de modo súbito, e pode ser tão severa que a pessoa pode não conseguir nem se mexer nem se endireitar por algum tempo. Geralmente a dor passa após alguns dias ou semanas. Dores crônicas desenvolvem gradativamente e estas dores têm duração a partir de 12 semanas. Uma condição pode se tornar crônica se não for tratada corretamente, ou, se a causa não for descoberta e resolvida. É indispensável procurar um médico especialista em Dor quando a dor na coluna dura mais de três meses, pois é importante ter um diagnóstico mais específico.
Em que consiste o tratamento que a sua equipe está desenvolvendo no Casu – Hospital Irmã Denise?
O objetivo do tratamento da dor na coluna é conseguir reduzir a dor, permitindo ao paciente retomar suas atividades normais, assim como reconquistar sua qualidade de vida. Para isto trouxemos para o Casu os procedimentos intervencionistas da dor que são:
– Bloqueio Percutâneo: a medicação é injetada diretamente na região da coluna afetada para promover a redução da inflamação. Proporciona alívio da dor por mais tempo, consequentemente, permite que o paciente volte a se movimentar e fazer exercícios. Esse é um bloqueio com objetivo terapêutico já que pode ser distribuído por diferentes locais geradores de dor na coluna.
– Radiofrequência Pulsada: através de uma agulha especial, aplica-se pulsos espaçados ao nervo acometido. Isto modifica a forma como o nervo conduz as informações da dor diminuindo as sensações desagradáveis.
– Radiofrequência Convencional: diferente da radiofrequência pulsada, aqui as temperaturas são reguladas para 80ºC. Assim ocorre uma destruição temporária do nervo responsável por dor (6 meses a 2 anos).
Quais os pré-requisitos para se submeter a esses tipos de tratamento?
É muito importante inicialmente uma avaliação individual. O tratamento com estas técnicas a ser adotado dependerá da causa precisa da dor na coluna e o contexto de cada um. Ou seja, além daquilo indicado pelos sintomas, exame físico e exames de imagens, estado de saúde e nível de atividade também têm de ser levado em conta.