O primeiro domingo depois da Páscoa é o domingo da Misericórdia.
No ano 2 mil o Papa João Paulo II canonizou Santa Faustina Kowalska e, durante a cerimônia, declarou que todos os anos no segundo domingo da Páscoa seria celebrado em toda a Igreja o Domingo da Divina Misericórdia.
Jesus havia aparecido – em 1913 – à Santa Faustina e apresentou ao mundo a devoção à Divina Misericórdia, sua festa, a imagem e o terço.
Estabeleceu que “às 3 horas da tarde implorassem a minha misericórdia, especialmente pelos pecadores. E, ainda que por breve tempo, meditassem sobre minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que me encontrei no momento da agonia. Esta hora é de grande misericórdia para o mundo inteiro. Nesta hora nada negarei a alma que me pedir pela minha Paixão.” Completou ainda:” A humanidade não encontrará paz enquanto não se voltar, com confiança, para a minha misericórdia.”
O papa João Paulo II entusiasta dessa devoção, procurou propagá-la ao mundo e instituiu o Domingo da Misericórdia, recomendou a reza do terço e a devoção à imagem.
O terço é rezado da seguinte maneira:
Pai Nosso, Ave Maria e o Credo.
Nas contas grandes: Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo, Sangue, Alma e divindade de vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e os do mundo inteiro.
Nas contas pequenas: Por sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No final de cada mistério: Ó Sangue e água que jorraste do coração de Jesus como fruto de misericórdia para nós, confiamos em vós.
No final do terço: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro
Jesus pediu a Santa Faustina que mandasse pintar um quadro que reproduzisse sua imagem misericordiosa. O quadro foi feito e todos os devotos dessa devoção o tem entronizado em seus lares.
A reza do terço não acontece apenas no Domingo da Misericórdia, mas é feita todos os dias às três horas da tarde. Os fiéis que se confessarem e comungarem no Domingo da Misericórdia e rezarem o terço, podem obter indulgência plenária, isto é, terão todos os pecados perdoados.
Lembremo-nos das palavras de Jesus à Santa Faustina: “As almas que rezarem o terço serão envolvidas pela minha misericórdia durante sua vida e, de modo particular, na hora da morte. Quando rezarem o terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia insondável envolve a alma. Filha, anima as almas a rezarem o terço que vos dei. Recitando o terço concederei tudo que me pedirem.”
Não desperdicemos tantas graças. Vivamos com amor o Domingo da Misericórdia e, todos os dias às 3 horas da tarde, rezemos o terço que o próprio Jesus ensinou. Favores e milagres são descritos pelos devotos dessa grande devoção.
Marilene Godinho