Vítima também acabou detida após a polícia descobrir que havia contra ela um mandado de prisão em aberto
CARATINGA – Uma discussão entre dois indivíduos, 68 e 38 anos, respectivamente, por um box de camelô, quase terminou em homicídio na noite dessa terça-feira (16).
O suspeito de 68 anos disse à Polícia Militar que teria alugado um ponto comercial situado no “Calçadão”, box do camelô, pelo valor de R$ 900,00 por mês para a vítima, 38. Disse ainda que o contrato entre eles foi feito apenas verbalmente e isso aconteceu há cerca de um ano. Conforme o suspeito, há aproximadamente sete meses vem tentando que a vítima lhe repassasse novamente o ponto comercial, e desde então, este não mais efetuou nenhum pagamento referente ao aluguel. Ainda segundo o suspeito. houve uma disputa judicial pelo direito ao ponto comercial, terminando com a vítima os direitos do ponto.
Aborrecido com o desfecho da causa e com a conduta da vítima, o suspeito resolveu ir ao box para confrontar a vítima, levando uma faca tipo peixeira na cintura. O suspeito sacou a faca e desferiu um golpe pelas costas da vítima, que caiu ao chão e foi atingida pela segunda vez, mas depois acertou um chute no suspeito para afastá-lo. Quando o suspeito tentou se aproximar novamente da vítima, ele foi cercado por populares e entrou em seu carro, fugindo em seguida. Questionado sobre o fato, a vítima disse que a intenção do suspeito seria matá-lo.
Durante rastreamento, a PM se deparou com o suspeito em seu carro na BR-116, sentido Ubaporanga. Ele foi abordado e ao lado dele havia uma faca tipo peixeira com vestígios de sangue. O idoso confessou a autoria do crime e disse que a faca era a que foi utilizada por ele para golpear a vítima. O idoso contou que se deslocaria para a casa de uma irmã, onde pretendia se esconder e depois se apresentar com um advogado.
O idoso foi preso e encaminhado à delegacia de Polícia Civil. Ele ainda teve o veículo apreendido. Em consulta ao sistema informatizado, foi constatado que existia um mandado de prisão em aberto contra a vítima, que assinou uma cópia e como ficou internada no hospital, uma equipe da PM permaneceu na escolta.