Ele integra delegação da “Transparencia Electoral”, que acompanha a votação em Washington
DA REDAÇÃO – O desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais Henrique Abi-Ackel Torres participa, desde a segunda-feira (4/11) e até esta quarta-feira (6/11), de uma missão de observadores e observadoras internacionais das eleições norte-americanas, no distrito de Columbia, em Washington, no Estados Unidos.
Ele integra a delegação formada pela organização internacional “Transparencia Electoral”, composta por diversos participantes de países latino-americanos, entre os quais brasileiros e brasileiras do Judiciário e de universidades, que arcaram com os próprios custos de deslocamento e estadia em território americano.
Segundo o desembargador Henrique Abi-Ackel, o acompanhamento da votação, em Washington, tem sido proveitoso. “É um processo eleitoral bastante diferente do nosso, de forma que é sempre muito importante a gente trazer experiências de fora. Também estamos em um grupo muito heterogêneo, vários países latino-americanos, o que propicia uma valiosa troca de experiências”, afirmou.
O desembargador disse ainda que a missão cumpre agenda com muitos compromissos relevantes, como visitas a seções de votação e o acompanhamento de palestras sobre o sistema eleitoral norte-americano.
“Tivemos também a oportunidade de visitar a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos, em Washington, a mais importante do nosso país. Conversamos com a embaixadora Maria Luiza Viotti, que nos falou sobre a estabilidade da relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos, sobre os interesses mútuos e sobre como, independentemente do resultado, essa estabilidade será mantida”, acrescentou.
A missão tem também a participação do advogado Leonardo Spencer, membro substituto da Corte do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), na classe jurista. Ele salientou que a observação eleitoral internacional, realizada por representantes de entidades oficiais, como OEA, ONU, União Europeia e órgãos do Judiciário de diferentes países, e da sociedade civil, como universidades e Organizações Não Governamentais, é uma ação fundamental para a democracia.
“Esse tipo de monitoramento analisa boas práticas e auxilia a democracia em vários países, na medida em que busca promover a integridade e a credibilidade dos processos eleitorais, identificando possíveis fraudes ou irregularidades”, frisou.
Diretoria Executiva de Comunicação – TJMG