CARATINGA- O mês de março é dedicado às mulheres. Por isso, na tarde desta quarta-feira (30), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) em parceria com a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD) realizou uma blitz educativa na Praça Getúlio Vargas.
Rômulo Braga Santiago, que é coordenador do Creas, destaca as ações realizadas. “Queremos mostrar as formas que a mulher tem de fazer a denúncia, os meios disponíveis, seja uma base militar ou o Creas, situado à Rua Princesa Isabel,151. Trabalhamos com a prevenção, onde o Cras participa desse trabalho e quando há a situação de violência doméstica, já se apresenta como um trabalho do Creas. Orientamos essa mulher também na questão da medida protetiva, disponibilizando os panfletos, falando sobre os direitos adquiridos ao longo do tempo, da Lei Maria da Penha, vários setores. De que ela não precisa ter receio, pode ser uma denúncia anônima também pelo Disk 100, o Disk Denúncia, se ela achar melhor”.
Cabo Clíssia explica que a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica atua através da seleção dos boletins de ocorrência que envolvem violência doméstica, a partir das denúncias realizadas através do 190 ou diretamente na própria Delegacia Especializada da Mulher. “Através desse filtro de ocorrências, a patrulha dá início ao monitoramento. Fazemos visita a essa mulher, oferecendo os serviços de acompanhamento, também visitando o agressor com orientações a respeito da Lei Maria da Penha, como funciona as medidas protetivas. E a patrulha trabalha em parceria com o Creas, Defensoria Pública, Promotoria de Justiça, o próprio juizado, acompanhando sistematicamente esses casos de violência doméstica”.
Para cabo Clíssia, é preciso intensificar as ações e a importância da denúncia. “As mulheres têm essa consciência, mas, estamos fazendo um trabalho, inclusive com essa blitz, com esse objetivo de conscientizar essas melhores como é importante a busca pela preservação dos seus direitos, pelo 190 ou canais de denúncia anônima. Estamos à disposição no que precisar par ajudá-las. Ao acionar o 190, a viatura vai deslocar até o local, fazer o primeiro atendimento no momento da agressão ou da violência doméstica, seja ela psicológica, patrimonial, física e, posteriormente, a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica vai deslocar até essa mulher e ofertar esse serviço”.