CARATINGA – Uma senhora, 75 anos, e seu filho, 52, ficaram aterrorizados depois de quatro assaltantes terem invadido a casa onde vivem; situada no Córrego Bragança, próximo ao distrito de Dom Lara. Os ladrões foram covardes e, além de roubar 10 mil reais, agrediram as vítimas que estavam indefesas.
Segundo o sargento Marco Aurélio, a Polícia Militar foi acionada por volta das 13h de ontem, sendo informada que Isabel Rosa Gonçalves e o filho José Isidoro Rosa tinham sido agredidos fisicamente e depois roubados.
De acordo com levantamentos feitos pela PM, por volta de 12h30, quatro assaltantes, em um Pálio de cor cinza, chegaram à casa da senhora Isabel. A idosa estava na varanda e foi empurrada ao chão. Isabel gritou pelo filho José Isidoro, que veio rapidamente. Quando percebeu que um dos bandidos estava com um revólver e outro com uma faca e eles ameaçavam sua mãe, José lutou com eles. Como os assaltantes eram quatro, começaram a bater em José Isidoro e pediram o dinheiro da venda de uma casa. O homem explicou que não tinha vendido casa, mas temendo pela vida de sua mãe, entregou R$ 10 mil que ele guardava na residência.
Os bandidos amarraram mãe e filho. Em seguida, furaram o pneu de uma moto que estava do lado de fora da casa, levaram a chave e fugiram. Como as vítimas estavam amarradas dentro de casa, não conseguiram ver que rumo os marginais tomaram.
Conforme sargento Marco Aurélio, os assaltantes não cobriram o rosto, mas não foram reconhecidos pelas vítimas, que informaram apenas que três são pardos e um é branco.
RELATO DA VÍTIMA
Mesmo muito machucado, José Isidoro conversou com a reportagem no Pronto Atendimento Microrregional (PAM) e contou exatamente como tudo aconteceu.
“Estava separando uns bezerros; quando cheguei no curral, escutei minha mãe me gritando. Assim que cheguei na porta de casa tinha um revólver apontado pra mim, queriam matar minha mãe. Então não pensei duas vezes e parti para cima deles, mas começaram a me bater, empurraram minha mãe, que poderia ter quebrado as duas pernas. Depois nos amarraram, mas fui esperto e consegui me soltar. Avisei ao meu irmão e pedi para chamar a polícia”, relatou José.
José especificou que os marginais queriam dinheiro da venda de casa, mas o que eles tinham guardado era uma quantia referente a venda de gado. “A gente sempre junta um dinheiro para usar em caso de problemas de saúde, mas para minha mãe não morrer, entreguei todo o dinheiro. Só não morremos porque Deus nos abençoou”, contou.