Um ano novo, novas oportunidades: estamos todos de parabéns e vamos fazer deste o melhor de todos os anos!
2016 – tivemos experiências de toda sorte. Cada um de nós tem uma ‘coleção’ de memórias, umas quase esquecidas, outras ainda bem vivas.
Quero destacar apenas uma, que creio é universal: as amizades.
2017, como todos os anos anteriores, será um ano de oportunidades para ser amigo, e para desenvolver boas amizades. Se você não pensou nisso até agora, então vamos pensar juntos um pouco.
Todos nós sabemos que julgar é errado. Mas, às vezes, podemos cair no erro daquela pessoa que “julgou o amigo, não por julgar, mas porque tinha em mãos ‘fatos’”. Achei essa justificativa para julgar um amigo bastante estranha. Parece que quando Jesus nos diz para não julgarmos, Ele fez uma exceção, tipo: – Quando você tiver fatos, porém, pode julgar…
Mas não, Ele não fez isso. Imagina as diferentes circunstâncias nas quais Ele mostrou que não julgava. “- Aquele que não tem pecado, atire a primeira pedra!”
A mulher foi encontrada em adultério. Ele poderia ter dado início àquela chacina pública. Ele estaria completamente dentro da lei que era comum a todos, e havia mais que três testemunhas, o que, no sistema daquela época, era igual a um FATO.
Jesus, porém, como o maior teólogo de todos os tempos, sabia muito bem os fatos em sua integralidade – que não fora somente um ato, mas que toda a vida desta mulher tinha sido caracterizada por tantas coisas difíceis e ruins, coisas que um pai, um tio, um marido, um amigo poderiam ter provocado, cometido, e que poderiam ter levado uma menina, uma moça, uma mulher aos sentimentos de que ela não valia nada, que a sua honra tinha sido perdida para sempre, e que a única saída que lhe restava era de se entregar para ser usada e abusada pelos homens, ou mesmo, para ser apedrejada até a morte. (Ou, simplesmente, o adúltero a forçou, física ou psicologicamente…)
Jesus sabia que aquele artigo da lei pendia para o lado masculino, e sabia também que isso era e que sempre foi errado. Quando tento imaginar o que Ele estaria pensando diante da pergunta dos líderes religiosos, e o que seria a coisa certa para ele dizer, acho que diria algo nestas linhas: – Meu Pai é justo em todos os sentidos. Nem é preciso fazer uma reflexão profunda: essa discriminação que a mulher sofre é uma grande injustiça. Não posso apoiar essa maldade, de jeito nenhum!
E nós – o que diríamos?
Talvez você também sofreu julgamentos de seu amigo ou de sua amiga! Talvez foi há muito tempo, talvez foi em 2016. Talvez foi ontem, e você se sente como que ‘atropelado por um trator’.
E têm cochichos e conversas pelas suas costas, eles falam até quando você está ausente: saiba que tudo isso é do maligno. Lamento profundamente gente que se diz “de Deus, seguidor de Jesus” deixando sua língua ser usada para destruir vidas, ou seu ouvido, para dar apoio ao caluniador, difamador, fofoqueiro.
Isso acontece em cidade grande, e em cidade pequena. Mas na pequena é pior, pois é como fazer o anúncio no único alto-falante da cidade – e esse tipo de maledicência corre como o fogo, e infesta todo mundo.
Dirijo-me a você que está sofrendo. Talvez a palavra de ninguém, nem da maior autoridade religiosa ou moral parece amenizar a sua dor. Receba, contudo, eu lhe peço humildemente, o que o Senhor seu Deus lhe dá agora mesmo: – Eu não te condeno! Anda, entra em 2017 sem o peso da culpa; esta, deixa eu carregar para você. Você está livre. E não procure fazer justiça com suas mãos – a justiça é minha, eu cuidarei disso!
Que a entrada de 2017 nos encontre com o coração arejado, aberto e pronto para deixar o amor comandar nossas ações, e nossa língua!
Conselho número um: CULTIVE A AMIZADE. Sejamos amigos de verdade: um amigo não julga – nunca!
A FACTUAL – Faculdade de Teologia de Caratinga Uriel de Almeida Leitão é credenciada e autorizada pelo MEC, e mantida pela Rede de Ensino DOCTUM.
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