Evento de troca de graduação dos alunos acontecerá neste final de semana
CARATINGA- O projeto social “Lutando pela vida” já tem 13 anos de atuação e Caratinga e é promovido pela Escola Abada Capoeira.
José Roberto Rodrigues, o Mestiço, destaca como o trabalho é desenvolvido. “Fazemos parte da associação brasileira de apoio ao desenvolvimento da arte e capoeira, sua sede é no Rio de Janeiro, tem representação em todo o território nacional e em pouco mais de 60 países no mundo, tendo como presidente fundador o José Tadeu Carneiro Cardoso, Mestre Camisa, o fundador dessa escola. Os coordenadores da região sudeste do país são o Mestre Cobra e o Mestrando Mobília e no estado a coordenação fica a cargo dos mestrandos Camaleão e Sapão. Aqui na região sou responsável pelo trabalho da Abada Capoeira, em Caratinga região e Vale do Aço”.
José Roberto lembra que o projeto começou em Caratinga com iniciativa junto à Igreja Metodista, no espaço do Bairro Aparecida no ano de 2010. “Inicialmente com a capoeira e aulas de xadrez. Depois seguiu só com a capoeira e já funcionou em outros bairros da cidade. Atualmente, está na Escola Maria do Carmo, no Bairro Esperança e também na região nós temos os alunos de Manhuaçu; alunos que desenvolvem os trabalhos em Entre Folhas; no Vale do Aço, em Ipatinga um trabalho lá no parque Ipanema”.
E no final de semana, sábado (17) e domingo (18), o projeto realizará um evento de troca de graduação dos alunos na sede da Fundação Cidade dos Meninos (Funcime). “Anualmente fazemos esse evento e também participamos de outros eventos de competições. Esses alunos já se destacaram em competições regionais e até em brasileiro. Nas aulas eles aprendem fundamentos relacionados a capoeira mesmo e o intuito desse projeto não é só desenvolver o aspecto esportivo, mas, causar uma mobilidade social mesmo, dar oportunidade de conhecimento. Esses alunos viajam pelo estado, pelo Brasil, já participamos de eventos de nível mundial, dos jogos mundiais da Abada Capoeira que acontecem a cada dois anos. Então, eles têm a oportunidade de interagir com pessoas do mundo todo. Eles não conhecem só o aspecto técnico da capoeira”.
Ele reforça que o projeto é 100% gratuito e funciona por meio de parcerias. “Nós não cobramos mensalidade, a uniformização desses alunos, tudo é feito através de parcerias. Temos uma equipe, dei o pontapé inicial sozinho quando cheguei aqui na cidade, mas, hoje dentro do próprio projeto foram construídos instrutores, graduados, que ajudam agora na disseminação desse projeto”.
Em relação ao evento, ele agradece a alguns apoiadores e destaca que o projeto está aberto a parcerias, para atingir ao grande público. “Dependemos desses apoios. Nesse evento, especificamente, por exemplo, temos a Mais Pet, que está nos apoiando; a Funcime, cedendo espaço pra nós e temos que agradecer a Amac, que também é uma parceira, desenvolvemos um trabalho lá, contribui sempre. Temos muitos parceiros, como os policiais penais aqui da unidade de Caratinga que estão sempre participando de ações com a gente, fazendo doações, comprando rifas, para ajudar a uniformizar esses alunos. Agradeço também ao projeto Caratinga Afro. Para quem quiser conhecer mais, através das nossas redes sociais, projeto “Lutando pela Vida” no Instagram ou também nosso contato pelo WhatsApp (33) 99927-2469”.