O taxista Jônatas Ferreira foi assassinado em 2009
CARATINGA – A família do taxista Jônatas Ferreira de Assis, assassinado em 2009, quando tinha 43 anos, ainda não consegue esquecer a tragédia daquele 11 de março, mas também prefere não falar sobre o caso por medo de represálias, já que o autor Felipe Lopes Ferreira, 29 anos, foi condenado pela justiça, mas está foragido.
O CRIME
Por volta das 20h30 da quarta-feira, dia 11 de março de 2009, Jônatas, que trabalhava no ponto de táxi da Avenida Benedito Valadares em seu veículo Fiat Siena, placas HBG-8412, foi contratado para uma corrida do Centro até o alto do cemitério, no Bairro Esperança. Por volta das 21h30, populares chamaram a polícia avisando que o corpo do taxista estava dentro de seu carro. Exames periciais confirmaram uma perfuração por arma de fogo na nuca.
POSSÍVEL MOTIVAÇÃO DO CRIME
O taxista Jônatas, era viúvo, pai de três filhos e sua família residia no Córrego dos Palmeiras, zona rural de Bom Jesus do Galho. Segundo apurações realizadas na época, o taxista havia passado um tempo trabalhando nos Estados Unidos e teria ficado devendo parte do dinheiro usado para pagar as despesas da viagem a uma pessoa da mesma região onde sua família morava. O pai de Jônatas teria tentado quitar a dívida, mas o credor teria se negado a receber.
O AUTOR
Com as investigações, a polícia descobriu que o autor se tratava de Felipe Lopes Ferreira, que foi condenado pela justiça a 15 anos de prisão. O julgamento aconteceu no dia 8 de março de 2013. A reportagem do DIÁRIO DE CARATINGA obteve informações que Felipe recorreu três vezes em liberdade e durante este tempo ficava
em uma casa no Córrego dos Palmeiras, zona rural de Bom Jesus do Galho, e também na casa de seu pai, em Belo Horizonte.
No dia 15 do mês passado, o juiz Consuelo Silveira Neto expediu um documento que “Manda a qualquer autoridade policial, que prenda e recolha ao estabelecimento prisional o réu em razão da sentença datada em 8/3/2013 a 15 anos de reclusão”.