CARATINGA -João Marcelo da Silva, 24 anos, que matou a mãe, Marcia Aparecida de Souza Silva, 44 anos, e a filha, Ágata Elen Silva Gomes, 6 anos, foi condenado a cumprir 47 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado.
O crime aconteceu no dia 8 de maio desse ano, no distrito de Santa Luzia, zona rural de Caratinga, e os corpos foram localizados no dia 10.
O julgamento aconteceu na manhã de terça-feira (28), no Fórum Desembargador Faria e Souza, e João Marcelo responderá pelos crimes de duplo homicídio e ocultações de cadáveres.
RELEMBRE O CASO
O crime aconteceu entre a Serra da Embratel, no distrito de Santa Luzia, zona rural de Caratinga. Durante patrulhamento uma senhora estava na delegacia para fazer registro do desaparecimento da irmã. Enquanto isso, Maria foi encontrada morta em uma área de mata, cerca de 20 metros de sua residência. No local foi apreendido um pedaço de madeira, e na cozinha e na varanda da residência havia sangue.
Na residência moravam a mãe do suspeito, ele e sua filha. João Marcelo foi conduzido para delegacia de Polícia Civil, e segundo o delegado, o “jovem apresentou um comportamento frio e não esboçou nenhum tipo de remorso ou comoção pela morte da mãe e falava que não sabia onde a filha estava.
Conforme o delegado, durante o depoimento, o jovem caiu em contradição por diversas vezes. Outra informação colhida pela Polícia Civil, apontava que o jovem era usuário de drogas e que foram encontrados pinos de cocaína no quintal da casa.
O jovem contou onde estava o corpo da filha, assumindo indiretamente a autoria do crime. O corpo de Ágata foi encontrado em uma mata, perto da casa onde eles viviam. O cadáver da criança foi coberto por folhagem.
Na época, João Marcelo confessou os crimes para a Polícia Civil, mas não disse qual teria sido a motivação.