Poeira e brita prejudicam as vendas e colocam em risco a segurança de motoristas e pedestres
CARATINGA – Desde que tiveram início as obras de esgotamento sanitário, que têm interditado vários pontos do centro de Caratinga, comerciantes têm demonstrado certo descontentamento. As principais reivindicações são daqueles instalados à Avenida Olegário Maciel.
A obra já está na ponte da Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, mas a Olegário Maciel ainda sofre com a poeira que ficou no local. Além disso, há uma grande quantidade de brita acumulada na rua, o que tem tornado a via perigosa para motociclistas e pedestres. Lojistas procuraram o DIÁRIO DE CARATINGA para reclamarem dos prejuízos em seus estabelecimentos, até mesmo danificando mercadorias.
Marcelo Rodrigues Campos, da Jonark Móveis e Utilidades, destaca que os transtornos persistem. “Estamos espanando a loja o dia todo e não adianta, logo está tudo cheio de poeira de novo. Estamos cientes de que a obra é necessária e gera seus transtornos. Mas, precisamos dessa situação minimizada. Como posso repassar uma mercadoria dessas para o meu cliente?”, questiona, ao mostrar um travesseiro que está à venda, completamente tomado pela poeira.
Com o comércio em crise e o Natal chegando, data que promete aumento das vendas, Marcelo se preocupa e teme que os comerciantes sejam prejudicados, pois não há possibilidade de apresentar ambiente e mercadorias atrativas aos clientes. “Todos deste trecho estão sendo prejudicados. Não tem condição, precisa fechar esse trecho e lavar. Tem poeira acumulada dos dois lados da rua”.
Franciane Moreira, da loja “Toda Chique” também destaca os transtornos enfrentados no local. “Limpamos a loja duas vezes por dia e ainda não é suficiente. Realmente, precisa de uma providência, a situação está complicada para os comerciantes”.