DA REDAÇÃO – Um jovem morreu no fim da manhã de ontem, vítima de disparos de arma de fogo. O crime ocorreu na Praça de Eventos de Paraíso. Rubens Raniery da Silva, 19 anos, foi alvejado por dois disparos de arma de fogo na cabeça e caiu sobre a bicicleta em que estava. O comerciante Ronei Dias da Silva, de 40 anos, acusado da autoria do crime, está preso e dois revólveres calibre 38 foram apreendidos.
Rubim, como era conhecido o jovem, chegou a ser socorrido com vida e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ipatinga, mas morreu a caminho do socorro médico. O tenente PM Marcelo Souza, informou que a vítima tinha envolvimento com o submundo das drogas ilícitas e passagens por brigas anteriores. O comerciante, preso com duas armas de fogo, uma delas usada no crime, não explicou a motivação do homicídio.
“Esse cidadão não é residente em Santana do Paraíso. Mora em Ipatinga, e não nos explicou a motivação do crime. O que sabemos, a partir das informações que recebemos de testemunhas, é que ele alvejou a vítima na Praça de Eventos e fugiu a pé. A Polícia Militar acionou as equipes e, em uma resposta rápida, o prendeu nas proximidades”, detalhou o militar.
ACUSADO MATOU IDOSO EM CARATINGA
Em 11 de junho de 2013, Ronei Dias foi preso por matar o aposentado Joanes Batista da Costa, de 76 anos, executado com um tiro. O crime aconteceu na Rua João Pinheiro, centro de Caratinga. Na época, com 36 anos e morador do bairro Bethânia, em Ipatinga, Ronei foi preso na condução de um Peugeot assim que chegou a Ipatinga.
Ronei confessou a autoria da morte de Joanes Batista e relatou apenas que a motivação do crime seria um desentendimento que teve anteriormente com a vítima, sem detalhar o que houve.
Em 7 de abril de 2015 Ronei Dias da Silva foi levado a Júri Popular na Comarca de Ipatinga, onde foi julgado pelo homicídio cometido em Caratinga e sentenciado a 8 anos 7 meses e 15 dias de prisão. Entretanto, passados três meses da sentença foi colocado no regime semiaberto, conforme mostra o atestado de pena, documento público do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Fonte: Diário do Aço
Um comentário
Carlos
Pena de oito meses por assassinato, pega oito anos de cadeia e fica três meses preso. O maior incentivo para o crime é a impunidade.