I – Como dizia meu saudoso pai: “o mal feito quando não cai de frente cai de costas”. Não só entre os políticos que botam a mão no erário como também como qualquer cidadão que se meta em negócios escusos ou delitos contra a sociedade.
Imaginem amigos leitores, quantos e quantos governantes, diretores de empresas, deputados, senadores escondem fortunas e mais fortunas surrupiadas do tesouro nacional nos paraísos fiscais. Agora mesmo o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa e seu comparsa, o doleiro Alberto Yussef, presos pela Polícia Federal (Operação Lava-Jato) optaram pela delação premiada para aliviar o tempo de prisão. Ou seja: – contar tudo que sabem sobre a roubalheira na Petrobrás, como outras tantas falcatruas no governo do PT.
A lista dos agraciados com o dinheiro da Petrobrás, por Roberto Costa, envolve gente de todos os naipes do alto escalão dos atuais mandatários, membros do Congresso Nacional e empresas envolvidas nos “propinaços” para ganhar grandes contratos de obras empenhadas (..) pelo Governo. Denunciados pelas autoridades investigativas procedem como criminosos comuns quando inquiridos pelos crimes cometidos. Se fazem de vítimas, julgando-se inocentes. Nunca sabem de nada e outras desculpas esfarrapadas que só tem estimulado no mal feito social. Punidos pelos tribunais não desistem, reaparecendo no mundo político, empresarial e social com novas siglas com outros figurantes, embora os coadjuvantes são os mesmos. Haja vista os condenados do “mensalão” agora tecendo indiretamente novas artimanhas sob a égide dos preceitos constitucionais declinados por alguns juízes à Suprema Corte (STF) comprometidos com o esquema resultante de suas nomeações que vem acontecendo usando o velho adágio popular de decidirem, “batendo uma no prego e outro na ferradura” para decisões eminentemente políticas da causa própria.
Enfim, o que o Brasil necessita é de um governo que governe com a razão e não pelas acomodações de grupos e pessoas conflitantes com o que a sociedade produtiva mais almeja: uma política econômica e social sustentada no contexto globalizado.
II – O Espaço do Vinícius Felício, na Coluna do Joafe, é bem lido e comentado pelos leitores pela sua objetividade na análise do momento político e social, com abordagens sem falácias deliberadas para enganar a opinião pública que acontece com os atuais detentores do poder. Haja vista o último artigo sobre a militância do PT não só nos correios, como também em todos os órgãos governamentais para se manterem no poder.
III – Batido o martelo nos resultados oficiais das eleições de 5 de outubro, estas contradizem os institutos de pesquisas. Prevaleceu a vontade da maioria dos não consultados. Deu segundo turno entre Dilma e Aécio. Mais uma vez PSDB e PT irão disputar no voto a supremacia política e social do país, como deve ser em um regime democrático.
No plano estadual, o PT saiu na frente com o Fernando Pimentel. Era previsível já que Pimenta da Veiga, na opinião do escriba, foi um simples coadjuvante sem rastro político eleitoral no estado. Deu no que deu!
IV – Na área da representatividade regional, o conterrâneo Mauro Ribeiro Lopes mais o filho Adalclever serão peças importantes nos planos de governo dos prefeitos, onde foram eleitos majoritariamente. Nesta nova configuração política, Caratinga está bem situada no ápice administrativo do prefeito Marco Antônio.
III – Como tem que proceder para circular pelo centro da cidade, este escriba, junto de Anna, estacionou seu carro em um dos muitos estacionamentos existentes. Tranquilamente saudando conhecidos de tempos idos, já que para os novos somos ilustres desconhecidos, caminhamos pela rua Raul Soares para um consultório médico para exames de rotina, como deve ser para os idosos de todas as faixas de idade.
No trajeto muitas lojas bonitas de se ver pela qualidade dos produtos expostos foram admiradas. Para minha surpresa fui admoestado por um jovem circulante pela rua: – Olho vivo seu Felício, cuidado com os assaltantes. Ta feio a coisa! enfatizou!…
Disse para Anna: “Às vezes penso que estamos caminhando pela av. Olegário Maciel no “Barro Branco” a caminho do trabalho ou atividades profissionais despreocupados como nos bons tempos”. Temos que conviver com a realidade.
Enfim, estes são os ônus a que todos os cidadãos estão sujeitos, idosos e menos idosos diante dos novos tempos advindos dos fantásticos avanços tecnológicos onde muitas vezes o impossível torna-se possível. O imaginário torna-se realidade. Os absurdos acontecem com intensidade. A sociedade vive o momento que passa já que a vida continua sob todos os aspectos, quer queiram ou não.
Joaquim (JOAFE) Felício – [email protected]