Era uma vez um Tricolor…
Em tempos difíceis do nosso futebol, uma das melhores coisas é poder recordar um pouco do passado glorioso de grandes times da cidade. Falar do Fluminense do Bairro Aparecida, ou do Sal como é mais conhecido, é falar também de uma página da história onde nosso futebol revelava grandes jogadores.
Antes do Fluminense do Sal existir como conhecemos hoje, em 1952 existiram outros como Fluminense do DER, passou para Fluminense do Luizinho e Zé Quíper, do Assad e só mais tarde em 06 de janeiro de 1966 Fluminense do Sal. Sargento Preto, Tilia, Geraldo Salvador, Chico do Rufino já presidiram o clube. Atualmente Nego Jairo é o presidente. O primeiro grande nome surgiu na década de 50, Tininho lateral esquerdo, jogou depois no Caratinga e chegou ao Tricolor carioca. O zagueiro Fifi é outro grande nome da história do clube. Jogou no Caratinga, Leopoldina, Muriaé, e CRB de Alagoas. Nos anos 70 foi a vez de Neném Homem (irmão de Fifi). Considerado por muitos o grande craque revelado pelo Tricolor do sal, se destacou no Vasco da Gama e posteriormente indo para Portugal. Kalu, Sílvio, Carlinhos do Hugo, Tiãozinho, Ticanela, Pulú, Nego Jairo, Santana, Nego Helio, Betinho, Neilton, Barcelar, Zanata, Moreno. Outros grandes jogadores também vestiram a camisa tricolor: Mudinho, Carlos, Robertinho, Reinaldo, Ronaldinho, Sílvio, Foguinho, Português, Neném do Fidélis, Geú, Marquinho Severino, Pina, Nando, Dinho e tantos incontáveis que honraram a camisa. O último grande momento do Fluminense foi á decisão do Campeonato Regional em 2009 quando com uma equipe formada apenas pelos “meninos do morro” eliminou o “poderoso” Limoeiro na semifinal. Naquele time se destacavam os irmãos Adilson, Tiãozinho e Heleno, e um garoto chamado Cícero revelação do certame. Antes disso, em 1977 foi campeão do torneio Mobral. Vitória por 1 a 0 contra o Ginásio N.S das Graças com gol de Zezito. O Tricolor jogou o campeonato da cidade pela primeira vez em 1978. Depois de um tempo inativo, em 1988 voltou e chegou em 3º lugar. Graças ao esforço de José Antônio, Francisco Reis, Fábio Maurício, Jurandir, Alamir Ciríaco, Edmundo e Otávio Cirilo. O clube chegou aos 50 anos trabalhando na formação de jogadores. Sempre valorizando a garotada do bairro com muita luta para que o Tricolor volte aos anos de glória.
Mineiros: Rodada de clássico
Depois da boa vitória pela Libertadores contra o Del Valle, o Atlético agora pensa na URT pelo estadual. Sem se importar com o coro – injusto, diga-se de passagem- de “burro, burro, burro” quando tirou Cazares no jogo de quarta-feira, o técnico Diego Aguirre talvez não escale seu principais jogadores para esse jogo. Começo de temporada é sempre bom monitorar o risco de lesões.
Do outro lado da lagoa, Deivid deve repetir pela primeira vez, depois de seis jogos, o time no clássico contra o América. Até agora foram 22 jogadores utilizados. Assim realmente fica complicado encontrar o time ideal. Se fossemos analisar nomes a Raposa até poderia ser considerada favorita. Porém, o Coelho tem jogado melhor até o momento. Isso se explica pela manutenção de boa parte do elenco e comissão técnica. Entretanto, num clássico outros fatores, que não somente entrosamento, podem fazer a diferença.
Rogério Silva
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