COLUNA ABRINDO O JOGO

Tudo pra dar certo

Recentemente recebi, no programa Abrindo o Jogo, a equipe da Cetattic. Como já disse em outras oportunidades, o projeto idealizado pelo técnico de futsal e desportista Clayton Lopes é ambicioso e tem tudo para implantar uma forma inovadora de trabalhar o esporte em Caratinga e região. Uma equipe multidisciplinar formada por profissionais de educação física, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos técnicos, e gestores esportivos prometem uma visão ampla na formação de atleta. O presidente da AABB Renarly Augusto que também esteve no programa, abraçou logo o projeto e fechou parceria entre o clube e a Cetattic. Pude sentir de todos os envolvidos muita empolgação, e confiança que o projeto tem tudo pra dar certo. Pelo time de profissionais reunidos no mesmo “time”, também acredito no sucesso da empreitada.

Cetattic

Mineiros: Subindo, descendo!

A semana para os dois grandes de Minas teve altos e baixos. Enquanto o Cruzeiro comemorava a classificação para a próxima fase da Taça Libertadores, o Atlético amargava a eliminação. Porém, bastou virar a semana e a chave para o Brasileirão para as coisas se inverterem. A Raposa até lutou diante do Santos. Mas a falta de atenção continua punindo o time que também não tem feito por merecer as vitórias. A segunda derrota no certame nacional embora deixe o time segurando a lanterna, ainda não preocupa em relação a classificação final. Entretanto, a desculpa de que o foco é a Libertadores não cola mais. Afinal, não é o Cruzeiro que bate no peito e diz ter um elenco grande e com qualidade? Então chegou a hora de utilizar. Sobre a Libertadores, o River Plate é uma equipe menos técnica que o Boca, mas, no confronto caseiro contra o rival foi superior nos dois jogos. Assim, a Raposa terá que fazer uma partida muito melhor pra não voltar com um resultado que comprometa a classificação.

Do outro lado da lagoa, o Atlético “atropelou” o Fluminense em Brasília. Levir Culpi começou a ganhar o jogo na e escalação. O fato de optar por uma equipe mais ofensiva tendo apenas Rafael Carioca como volante mostrou sua intensão de sufocar o adversário e não deixa-lo pensar. A estratégia deu certo e o Galo dominou o Tricolor. O placar de 4 a 1 ficou até barato para o Flu; tirando o pênalti sobre Fred, não criou mais chance alguma. Além de fazer o time subir na tabela, o resultado e a forma com que foi conseguido deixa claro que a eliminação na competição sul americana foi assimilada. Porém, nos últimos anos o maior problema do Galo tem sido manter a regularidade. Esse é o maior desafio de Levir Culpi.

 

Libertadores: O mínimo que poderia acontecer

A atitude bárbara de parte da torcida do Boca Juniors no clássico diante do River Plate custou caro ao clube. A decisão de eliminar o Boca da Libertadores, e proibir o clube de disputar competições internacionais por um ano, além da interdição do estádio por dois anos era o mínimo que a CONMEBOL poderia fazer. O que se viu no estádio do Boca, na última quinta-feira (14), nada tem com o futebol. Na minha humilde opinião, é o ser humano descendo em seu nível mais baixo. Afinal, agredir o adversário como se ele fosse inimigo, e ainda ter a certeza de que seus atos são justificados pelo simples fato de torcer para outro time, é algo que não tem como passar sem punição. Por outro lado, ainda tem muito que ser feito. Assistir a jogos onde os escanteios tem que ser cobrados com proteção policial também não pode ser tolerado. Durante muitos anos tal atitudes passavam como sendo “normal” em Libertadores. Com essa atitude da entidade máxima do futebol sul-americano, espero que o primeiro passo tenha sido dado.

 

Rogério Silva

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