Temos motocross sim!
Caratinga sempre foi um celeiro de talentos em todos os setores da sociedade. No esporte não é diferente. Futebol, voleibol, atletismo, artes marciais, e claro, esporte motorizado também. Pra ser mais exato. No motocross sempre tivemos nomes brilhando. Jonatan Azevedo foi por muito tempo um dos principais pilotos do país, conquistando título brasileiro, depois se despedindo das competições em 2011. O “vovô” como foi chamado carinhosamente pela nova geração do freestyle, Natan com sua moto número 112 fez parte da equipe do super campeão Jorge Negrete, um dos precursores do esporte no Brasil. Porém, outros nomes que sempre esbanjaram talentos como Joesman, Marcos Vinícius, estão servindo de inspiração para um turma nova que tenta seguir a trilha do sucesso. Alexandre Souza, os garotos Enrique (filho do meu amigo Júlio da Terra Agrícola) e Antony, ambos do Bairro das Graças, começam a acelerar forte e dar seus primeiros saltos em busca do sonho de se tornarem grandes pilotos. Essa turma esteve no programa Abrindo o Jogo da semana passada e falou desse momento do motocross em Caratinga. Lamentavelmente nossa cidade não conta atualmente com uma pista. Porém, uma reunião do grupo está agendada para essa semana com o superintendente de Esportes do município João Batista Pereira para apresentarem suas necessidades e quem sabe, conseguirem apoio e espaço para a construção de uma pista na cidade. Estamos na torcida.
Mineiros: Precisamos melhorar
A rodada do final de semana foi terrível para os três grandes de Minas. Na Série B o América caiu para a lanterna ao perder de virada para o Brasil de Pelotas no Sul. Maurício Barbieri ainda não venceu no comando do time. Mesmo tendo organizado melhor a equipe, o elenco é muito limitado tecnicamente e comete muitos erros. A diretoria precisa trabalhar muito para fortalecer o grupo e buscar uma reação.
O Atlético tem feito uma campanha irregular sob o comando do interino Rodrigo Santana. Aliás, o treinador continua no comando até quando não sei. Afinal, as tentativas frustradas em contratar um técnico mais experiente, vão dando cada vez mais moral para o jovem treinador. Por outro lado, fica muito claro que o elenco carece de algumas peças de reposição. Mesmo quando liderava a competição, ficava evidente que o elenco era pequeno para uma temporada tão longa. Além disso, a obrigação de virada na Copa Sul americana contra o time chileno do Unión La Calera para avançar na competição é uma pressão a mais pra semana. O treinador já adiantou que vai com força máxima para o confronto. É o mínimo que se espera é que o Galo não pague esse mico de ser eliminado em casa diante de um time tão fraco quanto o chileno.
O Cruzeiro perdeu em casa para a Chapecoense e saiu de campo vaiado na rodada. O que chama a atenção são as falhas defensivas do time de Mano Menezes. Mais uma vez a Raposa jogou mal não só defensivamente, mas ofensivamente também deixou a desejar. Com apenas seis pontos na tabela, quem era apontado como favorito, até o momento está decepcionando. Fora de campo, as dívidas cruzeirenses motivaram até mesmo uma matéria no Fantástico e é mais um motivo de enorme preocupação.
E agora Tite?
A braçadeira de capitão já significou muito mais na seleção brasileira. Porém, desde que Tite assumiu e iniciou um rodízio entre os jogadores, a simbologia da faixa de capitão perdeu importância. Sou do tempo que o capitães eram lideres dentro e fora de campo. Me lembro de Sócrates em 1982, Dunga em 1994 e Cafu em 2002. Sinceramente, mesmo sendo tecnicamente melhores que todos esses, Neymar não chega aos pés de nenhum deles quando o assunto é liderança. Portanto, porque Tite insiste em manter o “menino Ney” com status de capitão?
Rogério Silva