Jones brilhou na final
Nascido em Caratinga, Jones ganhou o apelido de ‘Jones Carioca’ dado pelo “baixinho” Romário quando atuou pelo América-RJ, considerado revelação do estadual carioca formando a seleção da competição ao lado de Conca e Adriano Imperador. Depois de uma passagem apagada pelo Cruzeiro quando não recebeu do técnico Cuca as oportunidades prometidas, foi ao Goiás, Bahia, Náutico, ABC de Natal, jogou no futebol turco e agora, entra para a história do Avaí. Depois de dois meses lesionados, Jones que sempre foi homem de confiança do técnico Geninho, entrou na decisão da decisão do título catarinense no clássico contra a Chapecoense, chamou a responsabilidade e cobrou um dos pênaltis que deu o título ao time azul e branco. Parabéns ao caratinguense Jones, que incorporou carioca ao nome, mas pode ser chamado agora também de catarinense. Afinal, escreveu seu nome na história do clube que tem como torcedor ilustre o tenista Guga.
Raposa mereceu
Polêmicas do VAR a parte, o título cruzeirense é muito merecido. Antes mesmo da primeira rodada da competição o time Celeste era visto como favorito. Técnico mais longevo do Brasil, trabalho consolidado, elenco com mais opções fizeram deram ao time da Toca o status de favorito. Somando-se a isso o momento de instabilidade do rival, a queda do treinador, não é exagero dizer que deu a lógica. Por outro lado, depois do que aconteceu na semana que antecedeu o primeiro confronto, Cruzeiro goleando e Atlético sendo goleado pela Libertadores, muito imaginavam que a conquista cruzeirense seria mais tranquila. Porém, quando a bola rolou, a rivalidade pesou e o Galo dificultou muito a conquista celeste.
Sobre as polemicas do VAR, não restam dúvidas que a tecnologia precisa de muitos ajustes para funcionar como se espera. Entretanto, jogadores, dirigentes, imprensa e torcedores, precisam entender que o VAR é uma realidade que não tem volta, gostem ou não ele chegou pra ficar. Sendo assim, a mudança de postura e comportamento dos personagens do jogo terá que mudar também. Sobre os lances da decisão, o critério da anulação do gol de Fred no primeiro jogo, foi o mesmo aplicado na marcação de pênalti de Leonardo Silva. Portanto, pau que bateu em Chico, bateu também no Francisco.
Regras: Mudou primeiro aqui hein
A International Board (entidade que cuida das regras do futebol mundial) aprovou mudanças significativas para serem adotadas a partir de 1º de Junho no planeta. Porém, no Brasil, como o Brasileirão começa já na semana que vem, Leonardo Gaciba, novo chefe de arbitragem da CBF, pediu autorização a entidade para que no Brasil as mudanças sejam adotadas já. Ótima iniciativa. Afinal, seria ridículo iniciar uma competição e mudar regras no meio. Porém, ainda assim, tenho certeza que levará um bom tempo para serem assimiladas. Vamos a elas:
- Qualquer jogada de gol que envolva toque de mão será anulada. Não somente a finalização, mas também um passe anterior ao lance definitivo.
- Os goleiros, na hora do pênalti, poderão ficar apenas com um pé sobre a linha.
- Técnicos e integrantes da comissão técnica poderão ser advertidos com cartões amarelos e vermelhos.
- O jogador que for substituído será obrigado a deixar o campo pela linha mais próxima de onde estiver, não precisando ir até o meio do campo para deixar a partida.
- Nos tiros de meta, a bola não precisará mais sair da grande área para o jogo ter prosseguimento. Os zagueiros ou laterais poderão receber a bola do goleiro ainda dentro da área.
- Toda vez que a bola bater no árbitro, a partida irá parar e será dada bola ao chão para o recomeço.
- Para evitar o “empurra-empurra”, durante as cobranças de faltas, o jogador do time que tem a falta a favor, deverá ficar a um metro da barreira defensiva.
Rogério Silva