A última vez do Verdão
Enquanto cartolas e LCD não definem data para início do Campeonato Regional 2019, segue nossa sessão nostalgia sobre o certame mais tradicional e charmoso do Leste mineiro. Depois de quase uma década sem ser promovido, 2002 marcou a volta da competição. O Verdão, campeão em 1982 batendo o Esporte Clube Caratinga numa super final, 20 anos depois, montou mais uma vez um elenco recheado de craques e algumas pratas da casa. Comandado por Robson “Cirilo”, campeão em 82 como jogador, o alviverde 2002 contava com nomes como: Fernando Bocão, Graziano (filho do craque Carlinhos Marcelino), Amarildo, Marquinhos Gasolina, Júnior. Todos com grande identificação com a camisa verde. Porém o camisa dez Netinho era o ponto que desequilibrava a favor do Verdão. Visto por muitos como um jogador lento que não gostava de correr, Netinho era puro talento com a bola nos pés. Passes precisos, habilidade extraordinária na perna esquerda, resultado dos muitos anos de futsal, e uma qualidade acima da média na bola parada. O craque deu assistências e fez gols importantes na campanha do título. Ao lado de outros craques experientes como Júnior e Toninho, o Regional de 2002 não poderia ter mesmo outro em endereço que não fosse a Rua da Piedade do bairro Esplanada.
Mineiro: Raposa com a mão na taça
A primeira partida da decisão entre Atlético e Cruzeiro deu a lógica. Isso mesmo, o Cruzeiro venceu o rival nesse atual momento é algo muito previsível. Mesmo levando-se em conta o fator clássico, peso da camisa, rivalidade, respeito ao adversário, história, etc, etc, etc, a verdade é que a Raposa está jogando melhor que o Galo faz um tempo. Principalmente depois da semana que ambos tiveram resultados pela Libertadores bem distintos. O desempenho atleticano até me surpreendeu dificultado bastante o trabalho celeste. Porém, a disputa ainda está em aberto pela vantagem mínima conseguida pelo time de Mano Menezes. Mas, não tem como negar que o Cruzeiro colocou a mão na taça.
VAR: Vergonha de Arbitragem Ruim
É impressionante como nós temos a capacidade de “avacalhar” com tudo que dá certo no resto do mundo. Usado na Copa do Mundo da Rússia em 2018, o Árbitro Auxiliar de Vídeo (VAR) foi utilizado com sucesso no mundial, e nas principais ligas do Europa, embora ainda precise de alguns ajustes, também tem dado uma resposta positiva. No Brasil fico com a impressão que irá levar mais tempo. Afinal, por aqui ninguém se entende. Nem mesmo quem trabalha na área. Tenho visto árbitros usarem o recurso e ao invés de corrigir o erro, confirmam a lambança. Sem falar na demora para se chegar a uma conclusão. Aliás, acho que já passou da hora de se dar publicidade sobre os diálogos da comunicação entre o árbitro de campo e o de vídeo. Afinal, o jogo termina e não sabemos muitas vezes por que um gol foi anulado.
Rogério Silva