Futsal e Distrital no Abrindo o Jogo
Esta semana recebi no programa Abrindo o Jogo duas personalidades do esporte regional. Istefam Castro, técnico da Microsul Futsal, e Robson Silva, diretor de Esporte de Caratinga. Istefam nos atualizou das competições que sua equipe está envolvida, principalmente o torneio na vizinha cidade de Santa Rita de Minas. Além disso, com muita sinceridade como de costume, o técnico deixou alguns questionamentos no ar sobre o esporte municipal, e não fugiu das perguntas. Por outro lado, Robson Silva, de maneira bem tranquila como também de costume, falou sobre a 35ª edição da Copa Distrital, as dificuldades encontradas para a promoção da competição este ano em razão da conhecida dificuldade financeira do município. O diretor também falou sobre os projetos esportivos para 2019 e 2020. Sobre a intensão do vereador Rominho Costa em promover uma audiência pública do esporte em breve, ambos concordaram da importância do evento que deve servir para esclarecer dúvidas e apontar soluções para uma melhor utilização dos recursos. Em tempo, este colunista também está plenamente a favor da audiência pública, e obviamente pretende estar presente nesse momento importante para debater nosso esporte.
Agora é mineiro
Atlético e Cruzeiro tiveram jogos pela Libertadores da América. A Raposa venceu o Emelec fora de casa e chegou aos 100% de aproveitamento, colocou os dois pés na próxima fase. Mano Menezes irá completar três anos no comando do time no meio do ano. Com seu estilo cauteloso de armar suas equipes, às vezes criticado pela maneira de montar seus times, é inegável a competência e eficiência do time azul. A Raposa não tomou gols na Libertadores e demonstra uma enorme segurança nos jogos. Virando a chave para o estadual, o Cruzeiro construiu uma ótima vantagem no confronto contra o América. O time Celeste pode até perder por 1 a 0 que ainda assim se classifica para a final. Portanto, o cruzeirense tem muitos motivos para estar feliz e confiante.
O Atlético sofreu muito diante do Zamora de Venezuela. Fazendo um primeiro tempo irreconhecível, o time de Levir Culpi precisou um esforço enorme na segunda etapa para virar o placar para 3 a 2 depois de estar perdendo por 2 a 0. Entretanto, dessa vez não vejo que o treinador tenha tanta culpa nesse sofrimento. Afinal, a escalação foi dentro do que a maioria dos torcedores e cronistas entendem ser o melhor para o Galo, porém, individualmente alguns jogadores jogaram muito mal o primeiro tempo. Na segunda etapa a postura e o desempenho melhorou e o time virou o jogo. Pensando no confronto contra o Boa Esporte pela semifinal do estadual, o alvinegro tem a vantagem de jogar pelo empate. Mesmo assim, é preciso se preocupar em não cometer os erros que teve na Libertadores.
Decepção rubro negra
Maracanã lotado, torcedor decepcionado, não chega a ser uma novidade para o futebol brasileiro. Para o flamenguista menos ainda. Porém, desta vez o rubro negro demonstrava ainda mais confiança numa vitória contra o Peñarol. Afinal, o time vinha de duas vitórias na Libertadores, uma delas na altitude e entrava em campo com o time chamado “titular” porém, o time uruguaio demonstrou tranquilidade apesar da juventude de alguns atletas e uma boa organização tática. Pelo lado carioca, faltou criatividade para penetrar na área adversária e repertório. Este resultado aumenta a pressão por uma conquista do Campeonato Carioca.
Rogério Silva