UNEC reuniu mais de 800 pessoas em três dias de Encontro
DA REDAÇÃO – A iniciação científica é uma das formas de enriquecer o conhecimento e o nível de informação de jovens do Ensino Superior. Além disso, o incentivo à prática da ciência e da pesquisa é de suma importância para o desenvolvimento do país. Na última semana, o UNEC realizou o 7º Encontro de Iniciação Científica e confirmou sua história como instituição de ensino preocupada com a formação de seus alunos.
“Nós entendemos que esses alunos que batalharam e fizeram o seu trabalho estão começando uma trajetória muito importante na vida que é da produção, ou seja, eles estão não só consumindo, mas também produzindo conhecimento. Isto é de uma importância muito grande, porque estimula o aluno a pensar mais, a buscar, a indagar, e isso é um crescimento muito grande. Então essa oportunidade que eles têm é ímpar e para nós é motivo de alegria ver nossos alunos crescendo”, comentou o reitor do UNEC, Antônio Fonseca da Silva.
Entre os dias 19, 20 e 21 de outubro, alunos dos cursos de graduação apresentaram seus trabalhos e foram avaliados por seus desempenhos. Na abertura, os presentes tiveram a oportunidade de conhecer algumas contribuições da pesquisa para a sociedade e para a evolução da humanidade. O palestrante Juscélio Clemente Abreu explicou que o ENIC tem engrandecido bastante a participação dos alunos e que a cada ano a qualidade dos trabalhos tem melhorado muito, principalmente porque os alunos estão percebendo que sem a pesquisa eles não têm um crescimento dentro do próprio curso. “Com isso o aluno vai conseguir um espaço no mercado, ele tem mais habilidade de se portar diante do público, e vai construindo uma identidade que melhora muito a possibilidade de ter sucesso em sua vida profissional”.
O ENIC acontece em alusão à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que é comemorada em todo o país. Mais de 1200 projetos de iniciação científica foram apresentados nos três dias do Encontro, permitindo o intercâmbio entre alunos e professores de áreas distintas do conhecimento, e a comunidade.
Ao final dos três dias, vinte alunos foram premiados. Uma comissão analisou todos os trabalhos com antecedência e cruzou as informações com as avaliações realizadas durante o encontro. Os trabalhos que se destacaram foram premiados com uma placa simbólica.
PESQUISA, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO
Alunos e professores do campus de Nanuque também estiveram presentes para compartilhar suas experiências. Adalberto Vieira Gomes, aluno do curso de Educação Física, trabalhou com a dificuldade de professores em incluir crianças de 11 a 13 anos com déficit de atenção e hiperatividade em suas aulas. “Hoje temos a necessidade de ter o apoio dos professores para incluir as crianças, e o campus UNEC Nanuque nos dá essa oportunidade de estar diretamente com as escolas e levar esse conhecimento até os professores e estabelecer essa troca de conhecimento”.
De acordo com Júlio Eymard, coordenador do curso de Educação Física campus Nanuque e orientador do projeto, um dos grandes desafios do ensino regular, principalmente nas escolas públicas, é o diagnóstico desses alunos. “Esse trabalho foi muito relevante no sentido de fazer um levantamento de quais professores sabem identificar o transtorno, pois existem alguns sintomas que permitem identificá-lo. Mas entre os sintomas e o diagnóstico, há uma certa distância. Na pesquisa nós percebemos que muitas crianças tinham os sintomas de TDAH, mas não eram diagnosticadas. Então fizemos essa abordagem com os professores e observamos qual estratégia didático-pedagógica eles utilizavam para poder inserir essas crianças dentro do contexto das aulas”.