CARATINGA – Com cinco leitos disponíveis e devidamente equipados na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN), o CASU – Hospital Irmã Denise, aposta na tecnologia de ponta e em profissionais qualificados e treinados para promover uma assistência humanizada e segura aos recém-nascidos de Caratinga e região.
O setor está preparado para atender recém-nascidos termos e prematuros, sendo que estes podem ser, o prematuro limítrofe nascido entre 37 e 38 semanas; o moderado nascido entre 31 e 36 semanas e o prematuro extremo nascido entre 24 e 30 semanas de idade gestacional. Segundo a enfermeira Especialista em Saúde Neonatal do CASU, Mágna Teixeira, “as principais enfermidades que podem ocorrer entre os neonatos são: desconforto respiratório, sepse, hipoglicemia, icterícia, entre outras complicações. No momento o hospital possui uma equipe profissional multidisciplinar, estrutura física e tecnológica que permitem promover total assistência a este grupo”.
O serviço é um diferencial para a região de Caratinga, já que o último levantamento do IBGE aponta um índice de mortalidade infantil de 13,06 a cada mil nascidos vivos na cidade. Mágna destaca ainda que “promover uma assistência ao neonato é importante para a saúde pública no município, hoje somos o único serviço que presta esta assistência ao recém-nascido na cidade”.
Acolhimento à família e atendimento multiprofissional
A humanização do atendimento é um fator fundamental para os profissionais da UTI Neonatal do CASU. Por isso, o setor atua com uma equipe multiprofissional que conta com médicos das mais diversas especialidades, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, entre outros. E o atendimento não é voltado somente para os recém-nascidos, mas é estendido a toda a família promovendo o vínculo do recém-nascido com os pais, mesmo quando este se encontra internado na UTIN.
A equipe é treinada para garantir uma assistência humanizada que acolha os pais neste momento tão delicado que é a internação do bebê logo após o nascimento. Os pais têm livre acesso ao setor, e às informações relacionadas ao quadro clínico e sobre cada procedimento a ser realizado na criança. De acordo com Mágna, as tomadas de decisões também são em conjunto com os pais. “Acreditamos na tríade paciente, família e equipe como protagonistas do cuidado humanizado”, finaliza a enfermeira.