CARATINGA- O DIÁRIO recebeu inúmeras mensagens entre quarta-feira (4) e quinta-feira (5), de moradores de Caratinga, sobre a água fornecida pela Copasa. Segundo os relatos, a água das torneiras apresentava cheiro semelhante a cloro ou água sanitária.
A reportagem entrou em contato com a Copasa e a pedido da Companhia, informou algumas ruas que registravam o problema. Os relatos são de localidades de bairros diferentes, inclusive.
Por meio de nota, a Copasa informou que enviou técnicos nesta quinta-feira (05/10), aos endereços informados em Caratinga para verificar a situação relatada pela reportagem e, se constatada qualquer inconsistência na água, “orienta que seja realizada descargas nas redes de abastecimento”.
A Companhia esclareceu ainda que a utilização de cloro no processo de tratamento da água é necessária para a “garantia da neutralização de eventuais presenças de microrganismos e oxidação de compostos da água bruta captada, e, dessa forma, garantir as condições de integridade físico-química e bacteriológica da água tratada e distribuída a população”.
No entanto, a percepção do cheiro ou gosto na água é incomum. Por essa razão, a Copasa orienta que a população que perceba essas características realize contato imediato com a Companhia, por meio de um dos canais de atendimento, para que um técnico verifique a condição da água antes do consumo.
Os canais de relacionamento, que funcionam 24 horas por dia são: site www.copasa.com.br; aplicativo Copasa Digital ou telefones 0800 0300 115 ou 115. Há ainda o WhatsApp (31) 9 9770-7000, que funciona das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira, com exceção de feriados.
A Copasa informa ainda que realiza, “periodicamente”, o monitoramento da água captada, produzida e distribuída em Caratinga. “Esse monitoramento consiste na realização de coletas de amostras no rio Caratinga, controle do processo de produção, saída de tratamento e, em toda a abrangência do sistema de distribuição de água, possibilitando assim, estabelecer o controle de qualidade da água captada, produzida e distribuída, em atendimento à Portaria GM/MS n°888 de 04 de maio de 2021, do Ministério da Saúde”.
- Copasa disse que enviou técnicos para averiguar situação