SIMONÉSIA – Natural de Caratinga, Marcelo Rodrigues Vieira, 22 anos, conhecido por “Marcelão”, foi assassinado nesta última quarta-feira (9) no córrego dos Raposos, zona rural de Simonésia. Marcelo, que de acordo com a polícia era contumaz na prática de furto de motocicletas, já morou em Santa Bárbara do Leste e estava residindo em Simonésia.
Segundo a Polícia Militar, uma enfermeira ligou para o Centro de Operações informando que Marcelo caiu na entrada do distrito de Rio Preto, quando conduzia uma motocicleta. O jovem foi socorrido, sendo possível verificar lesões de disparos de arma de fogo. Marcelo já chegou sem vida à Unidade de Pronto Atendimento de Simonésia. Na unidade de saúde foram constatadas cinco perfurações pelo corpo da vítima.
De acordo com testemunhas, após ser alvejado, Marcelo ainda conseguiu conduzir a motocicleta por uns 200 metros, quando então caiu no início do perímetro urbano.
Foi levantado junto ao pai de Marcelo que ele tinha muitas dívidas por barganhas e transações, que vinham acarretando muita dor de cabeça, ao ponto da família sofrer ameaças. O pai de Marcelo disse ainda que pagou algumas dessas contas, e estava negociando outras, com medo de ocorrer algo com o filho.
A PM recebeu informações que o filho de um vereador de Simonésia havia atentado contra a vida de Marcelo e o motivo seria envolvimento com drogas. A denúncia ainda dava conta que o suspeito possuía um veículo Gol de cor vermelha. Os militares fizeram rastreamento e o carro foi encontrado em uma lavoura café, em local de difícil acesso. A testemunha ao verificar o veículo com mais calma, disse que era o carro do filho do vereador que foi escondido ali.
O vereador, que é pai do suspeito, em conversa com a polícia, disse que o jovem e o irmão não tinham voltado para casa e não imagina o motivo dos dois filhos terem supostamente terem cometido o homicídio.
A motocicleta utilizada pela vítima, uma Honda CG 150, cinza, foi liberada para o pai. O veículo utilizado pelos suspeitos foi apreendido e removido pelo pátio credenciado.
Foi feito rastreamento, mas os autores não tinham sido detidos até o final dessa edição.