CARATINGA – A despedida nunca é fácil. E ontem, amigos e familiares tiveram a difícil tarefa de dar adeus ao jornalista Sérgio Ferreira. O velório aconteceu na Igreja Nova Vida, na Rua Nestor Leite de Matos, e o sepultamento ocorreu por volta de 10h. Sobre o caixão, estavam as bandeiras do Brasil e do Flamengo, seu time de coração.
Durante o fim da noite de segunda-feira (3) e a manhã de ontem, centenas de caratinguenses passaram pelo local. Serginho era muito querido e a prova disso foi o grande número de amigos, familiares ou até mesmo admiradores do seu trabalho que estiveram presentes. Muita emoção. Uma igreja inteira chorava a perda de um pai, amigo, comunicador e homem de fé.
Às 9h, aconteceu o culto fúnebre, celebrado pelo pastor Luís Malheiros, que também era amigo de Serginho, com a participação ainda de outros pastores, como Ary Ferreira Coelho e Marco Antônio dos Santos. Não poderia ser diferente, afinal, uma das grandes paixões do jornalista era a música e os momentos de louvor.
Mas, sem dúvida, o momento mais emocionante foi o discurso do filho de Serginho, Pedro Henrique, que era considerado o braço direito do pai. A dor de Pedro foi compartilhada com todos que estavam na igreja. Foi impossível conter as lágrimas. “Eu sou filho desse cara excelente. Pra vocês, como também pra mim, ele não era só um homem, uma pessoa comum, era um homem de verdade, que mostrava e deixava um legado por onde passava. Eu sei que Deus usou a voz dele aqui na frente, muitas das vezes que ele cantou no Ministério de Louvor. Meu pai sempre falava comigo que queria que eu assumisse o lugar dele e esse compromisso está selado não só com ele, mas com Deus. Quero tomar o lugar do meu pai porque o legado que ele deixou não vai trazer benefícios só pra mim, mas também para a minha família e todo mundo que conviveu com ele. Eu sei que tudo que ele falava, ele era usado por Deus. Ele era meu pai. Todo mundo sabe que para um filho de 14 anos, perder o pai não é nada fácil”.
O cortejo seguiu pelas ruas da cidade até o cemitério São João Batista. O caixão foi levado no caminhão do Grupamento de Bombeiro Civil.