CARATINGA – O “Conectados com Marcy Lopes” recebeu no estúdio do DIÁRIO DE CARATINGA, o cantor e compositor Jimmy Diaz, 44 anos. Há 21 anos trabalhando nessa área, Jimmy Diaz que foi “abduzido pela música logo cedinho”. Além de cantar em eventos como casamentos, formaturas, e outros, Jimmy tem um projeto social que se chama “Músicos do Bem”, que se reúne para cantar e arrecadar doações para instituições sem fins lucrativos.
Quando surgiu seu amor pela música?
Eu fui abduzido pela música logo cedinho, por volta de seis anos. A música me encontrou, e eu ficava cortando aqueles estalinhos de mamona e fazendo uma flautinha ali, então acabei ganhando uma flauta grande, uma flautinha de brinquedo, e comecei a tirar som naquilo ali. Do nada a minha mãe viu que eu levava jeito e me matriculou na aula de música, na igreja que ela frequenta até hoje, então eu fui e estudei. Tive o prazer de estudar a teoria musical, aprendi ler partitura, aprendi a tocar saxofone até os doze anos, e ali eu comecei a “arranhar” um violãozinho, e fui começando a brincar com alguns instrumentos. Fui aprender a tocar esses instrumentos ao longo desse tempo.
Quais instrumentos você toca atualmente?
Aprendi tocar mesmo foi o violão, porque fiquei estudando, e estou estudando até hoje. Mas depois vem a guitarra, que muda os acordes, mas a afinação é a mesma, contrabaixo, instrumentos de escala progressiva, flauta, gaita e teclado.
Como são feitos seus repertórios e ensaios para cada evento. Qual seu foco hoje?
Os meus repertórios são montados separadamente para cada evento, de acordo com o perfil dos convidados da festa. Muitas vezes a gente tem um repertório bem vasto mesmo, de todos os estilos musicais. E às vezes a gente é contratado pra tocar numa festa de 15 anos, aí você imagina, vou cantar para galera de 15 anos vou ter que colocar um monte dessas músicas que estão rolando agora, que é o piseiro, os funks, mas quando você chega no evento a gente encontra outra coisa. Então a gente sempre tem que estar preparado e alinhado pra isso. Mas é legal demais atender esses eventos particulares, especialmente porque quando a gente está numa festa como casamento, são familiares, pessoas que estão se conhecendo, se integrando à família, e são amigos que não se viam há muito tempo, parentes que não se viam há muito tempo. Então quando você começa trazer aquela energia da música, a gente consegue proporcionar uma vibe muito legal, a galera está ali para se divertir, a gente chega com a música, com o ingrediente que faltava, e fica legal.
Estou com 21 anos de carreira, 21 anos que eu defendo o pão de cada dia através da música, e eu já estive focado em eventos de prefeitura e carreira, mas hoje o meu foco é atender casamentos, formaturas, confraternizações, esses tipos de eventos particulares. Tenho uma estrutura bem bacana de som, palco, boate e a gente consegue entregar um show bem bacana nesses eventos particulares. Tenho uma banda “show de bola” um monte de músico barulhento pra caramba, mas tudo afinadinho, e a gente gosta muito de música, gosta muito de trabalhar especialmente juntos. Consegui reunir uma turma muito legal com o Félix e o Ed Batera. Em fevereiro completam cinco anos que a gente está trabalhando juntos. E também com a gente teve o Diogo guitarrista, quase quatro anos depois ele precisou sair. E também teve a Lieny que canta comigo, que é a nossa vocalista, e tem também a nossa produção técnica que está há um tempinho bom com a gente. Gostamos de trabalhar nesse tipo de evento porque é mais tranquilo, a gente pode ir lá, montar com antecedência, tudo com calma. Sai um pouco daquelas correrias, porque tem muita correria quando a gente está na estrada, não é brincadeira, e com as correrias a gente fica a sujeito a muitas coisas, a gente está exposto a muita coisa. Então estou feliz pra caramba nessa fase da minha carreira.
Fale um pouco do seu trabalho como produtor musical.
Produzi mais as minhas músicas, mas já produzi músicas para amigos e faço produção de jingles no meu estúdio, essas músicas aí do caminhão de gás, várias músicas que você ouve nas rádios aí, faço produção no meu estúdio, então é mais nessa pegada mesmo.
Você era fã da Marília Mendonça, já cantou alguma música dela?
Então, como estava comentando, a gente fica muito exposto, esse é o risco do nosso trabalho de estrada, estar sempre rodando na estrada. Com certeza eu admiro e admirava muito o trabalho dela, admirava a trajetória dela, a Marília começou cedo, ela foi compositora fenomenal, muitas músicas aí do Zé Neto e Cristiano, Henrique e Juliano, vários artistas de renome, tiveram suas músicas compostas por ela. Era uma compositora extraordinária, e tinha um vozeirão, uma presença fora do normal, fora da curva, é uma perda muito grande que a nossa música teve sem sombra de dúvida. Porque como eu disse, além de cantar muito, ela era uma compositora e uma pessoa que estava construindo uma história fenomenal na música, com toda certeza foi uma grande perda, e eu tenho músicas dela em meu repertório com certeza.
A música te ajuda nos momentos difíceis?
Na verdade em todos os momentos, eu vivo da música, defendo o meu pão há 21 anos. Quando casei tinha uma fábrica de chinelos, eu mexia com muita coisa, embora já estudasse música desde novinho. Na adolescência os amigos estavam sempre ali me chamando pra uma resenha, pra tocar uma viola nas resenhas, então eu já estava bem requisitado, eles me conheciam, já tocava em vários lugares. Mas assim, no meio da galera, recém-casado, em torno de um ano, as portas fecharam para o negócio do chinelo que eu trabalhava, então um colega me convidou pra fazer um show no barzinho dele, arrumou um som, e falou que era pra eu fazer o show. Na hora eu fiquei preocupado e me bateu uma vergonha, mas era normal, meus amigos disseram que estariam comigo, rolou um cachê bem legal na ocasião, que me ajudou, porque estava sem trabalhar. Depois rolaram outros convites, naquela época, isso há quase 21 anos, e eu sempre tive um repertório bem eclético, já toquei de tudo, inclusive tive a minha pastinha na época até datilografada, a gente ficava ouvindo a música na rádio pra tocar, e gravava numa fitinha, para depois escrever. Outra solução seria comprar aquela revistinha da shop music, que tinha com as cifras. Naquela época era desse jeito, então eu fazia a minha pastinha de música de vários estilos, sempre estava ali cantando, e oportunidades vindo. Como te falei, sempre fui eclético, naquela época quem tocava sertanejo era sertanejo e tinham pouquíssimas pessoas fazendo esse tipo de apresentação com voz e violão. Comecei a fazer muitos shows em barzinhos na região e eu tive um convite do meu parceiro Gilson Fegalli, nós montamos a dupla Gilson e Djalma. Trabalhamos um ano e pouco com essa dupla, fizemos muitos shows nos eventos regionais. Mas então o Gilson teve que sair a trabalho com o pai dele para perto de Goiás, então eu segui a minha carreira solo. Já tinha contato com o palco e o Gilson Fegalli já tinha essa experiência com banda. Fiquei tendo conhecimento depois que ele mudou daqui de Caratinga, teve que ficar um tempo fora, aí eu já fui fazer carreira solo e alguns shows. Como eu fazia jingles naquela ocasião, fazia daqueles candidatos políticos, e quando eles ganhavam as eleições, me contratavam para tocar nas festas, e assim eu fui ganhando reconhecimento na região, fui participando das festas regionais. Depois veio uma parceria com Saulo Pereira que me colocava para fazer as aberturas dos eventos, ele fez a diferença na minha carreira e estou aí na atividade. Em 2014 trabalhei com o nome artístico de Djalma Dias, e em 2015 por questão estratégicas fui produzir o meu trabalho autoral. Tenho um álbum produzido pelo Serginho Monteiro, ele era produtor do Calipso, produziu até no meu home studio. O Serginho até partiu na pandemia agora, ele foi vítima da covid, uma pessoa que tive o prazer de conhecer pessoalmente, era fenomenal mesmo, ele produziu meu álbum todinho ali. Veveto Brasil nas percussões, Kennia fez os backing vocal, ficou legal. Moacyr Leandro gravou as sanfonas, o álbum ficou legal pra caramba, nós chegamos a divulgar na região a música “Pegação” o hino dos baladeiros. Mas a gente não fez o lançamento, estava previsto de gravar um DVD desse álbum em Barretos em 2016, tinha o projeto aprovado pela Lei Rouanet tudo certinho, só daí o país entrou numa recessão econômica em 2015, e as festa tiveram um baque. Então esse álbum está todo produzido com essa música “Pegação” todo “masterizado” em um estúdio grande em BH, mas não lancei. Estou esperando um momento mais viável, quando eu lançar vai ser isso mesmo.
Fale do seu projeto “Músico do Bem”.
Esse projeto “Músicos do Bem” é uma coisa extraordinária, é um evento que a gente consegue estar ajudando de verdade as pessoas, além de levar alegria, que a gente já leva no dia a dia, no nosso trabalho com a música. O projeto é uma resenha de músicos, que começou com o Tavinho no Facebook, ele levantou a questão que a gente estava sempre tocando cada um para um lado, a gente nunca teve oportunidade de se encontrar. Ele lançou essa ideia de fazer uma resenha de músicos, tomar uma cerveja, um suco, cada um toca um pouquinho e conversa, para fazer uma confraternização. O Paulo Matos topou, depois veio o Roberto Eduardo, aí foi ganhando adesão da galera. Hoje nos somos cinco na organização, Tavinho Viana, Paulo Matos, Roberto Duarte, que está fazendo uma turnê nos Estados Unidos, o Gilson Fegalli, e eu. A gente que organiza os eventos e nós temos mais de cem músicos no grupo do nosso WhatsApp, e quando a gente marca o evento, a gente olha as instituições que estão precisando de doação. A galera vem, cada um faz a sua participação e está muito legal. Essa primeira resenha a gente teve a ideia de se reunir no “Varandão”, e é um lugar aberto, tinham pessoas que poderiam ajudar, aí fizemos essa arrecadação. E essa resenha foi acontecendo e no último domingo (14) agora nós fizemos a 20ª edição que foi no bar do Piniquinho. Tivemos um público recorde e arrecadamos duas toneladas de alimentos. A gente tinha combinando de beneficiar o Lar das Meninas e o Recanto dos Idosos, mas conseguimos também para o Asadom e para o asilo de Santa Rita de Minas. Então está ficando muito gratificante esse evento dos “Músicos do Bem” e nossa responsabilidade social está aí, e deixamos o nosso exemplo para outros profissionais também se reunirem e procurarem fazer o bem. Aproveito a oportunidade para deixar um recado aos músicos que queiram participar conosco, a gente ajuda as instituições sem fins lucrativos, quem se apresenta não recebe nada, nossos equipamentos estão lá, ninguém recebe por eles, a gente organiza tudo com intuito de sempre ajudar. Pra participar os contatos são através das redes sociais @contatomusicosdobem, no Instagram, ou no Facebook, “Encontro Beneficente de Músicos”.
PING-PONG
Morte – tristeza
Vida– Música
Amor -Minha família
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